O Corinthians acertou nos últimos dias, a venda do atacante Wesley para o Al-Nassr. O acordo girou em torno de R$110 milhões, mas parte desse valor não deve entrar nos cofres do clube. Isso porque o empresário André Cury, que move cinco processos contra o Timão, conseguiu penhorar parte deste valor.
Por ordem da Justiça de São Paulo, o Al-Nassr terá de depositar em juízo R$ 14 milhões para obter a liberação de Wesley junto à CBF. Uma parte deste valor foi bloqueada por conta do pedido do empresário. O Corinthians tentou recorrer da decisão na última segunda-feira, mas o pedido acabou não sendo acatado. O clube ainda pode buscar recursos em outras instâncias ou tentar um acordo amigável com o agente.
André Cury move cinco processos contra o Corinthians , nos quais cobra mais de R$ 30 milhões. As ações atrapalham o Corinthians, que precisa do dinheiro para honrar compromissos, como pagamento de salários, direitos de imagem e obrigações com fornecedores.
Em três destes processos o empresário conseguiu penhorar antecipadamente valores que o clube venha a receber por eventuais vendas de atletas. Além de Wesley, o Timão não deve receber diretamente os valores de possíveis negociações de Yuri Alberto, Pedro Raul, Guilherme Biro e Giovane.
Corinthians tem dívidas antigas com o empresário
Aliás, o empresário já conseguiu penhorar quase R$11 milhões, em quantias que estavam disponíveis no cofre do Timão. Afinal, os R$ 14 milhões que devem ser penhorados têm relação com uma dívida de direitos de imagem do Corinthians com atletas agenciados por André Cury.
No entendimento da Justiça, o Corinthians deveria arcar com o acordo que fez com Cury, em 2023, quando Duílio Monteiro Alves confessou as dívidas. Contudo, isso aconteceu dias antes de encerrar sua gestão à frente do Timão, em dezembro do ano passado.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br