Paralimpíadas Paris-2024

Petrúcio voa no Stade de France e conquista o tri dos 100m

Brasileiro sai atrás, mas se recupera no fim e fatura o terceiro ouro Paralímpico da carreira na classe T47; Washington Júnior cruza em quinto e Lucas Pereira fica com o sexto lugar; Ricardo Mendonça vence na T37

Petrúcio faturou o tricampeonato paralímpico nos 100m da classe T47, com ouro em Paris-2024, Tóquio-2020 e Rio-2016 -  (crédito:  Douglas Magno/CPB)
Petrúcio faturou o tricampeonato paralímpico nos 100m da classe T47, com ouro em Paris-2024, Tóquio-2020 e Rio-2016 - (crédito: Douglas Magno/CPB)

O chapéu de couro novamente no topo Paralímpico. Homem mais rápido do mundo, Petrúcio Ferreira fez história nesta sexta-feira (30/8) e se tornou tricampeão na prova dos 100 metros rasos da classe T47 (amputados de braço). O paraibano voou no Stade de France e ganhou a sexta medalha da carreira, a terceira dourada, com tempo de 10.68, melhor marca dele na temporada. Pouco antes, Ricardo Mendonça também ganhou o ouro na prova dos 100 metros rasos da classe T37 (paralisados cerebrais).

Reconhecido como uma das grandes estrelas dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, o Petrúcio terminou a prova mais charmosa do atletismo na frente de Korban Best (10.75), dos Estados Unidos, e Aymane El Haddaoui (10.78), do Marrocos. O compatriota Washington Júnior ficou em quinto (10.86), seguido por Lucas Pereira, em sétimo, que correu no mesmo tempo de Raciel Isidoria, de Cuba, ambos com 10.93.

“Muita emoção de estar vivendo tudo isso na minha vida. Sou muito grato. Petrúcio está aí conquistando o mundo. A gente está aqui para mostrar tudo isso, a transformação que o esporte proporciona”, comentou Petrúcio em entrevista ao SporTV. O paraibano largou atrás dos adversários, mas acelerou na metade final da prova e foi o primeiro a cruzar a linha de chegada.

Ouro nos 100 metros nas Paralimpíadas do Rio-2016 e de Tóquio-2020, o velocista ainda é dono de duas pratas (400m e revezamento 4x100m) e um bronze (400m) e quer outra medalha para a coleção e volta à pista para a disputa dos 400 metros.

Se o lema da delegação é de que “Paris vai virar baile”, virou. Minutos antes de Petrúcio entrar na pista, Ricardo Mendonça faturou o primeiro ouro dele em Jogos. Bronze em 2020, o carioca de 34 anos correu em 11s07 e por pouco não viu se formar um pódio brasileiro, com Christian Gabriel Luiz e Edson Cavalcante em quarto e quinto, respectivamente.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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postado em 30/08/2024 15:01 / atualizado em 30/08/2024 15:35
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