John Textor, acionista majoritário da SAF Botafogo, segue empenhado nos casos de manipulação de resultados nos jogos no futebol brasileiro. Ele afirma que jogos do principal torneio nacional foram manipulados. Esta semana, o empresário compareceu duas vezes no Ministério Público e apresentou indícios baseados em relatórios ao Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ).
Dessa forma, Textor participou de audiência com o promotor de Justiça Rodrigo Terra. Com os documentos que ele levou, a Promotoria notificou, portanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que a entidade apresente, em 30 dias, esclarecimentos sobre escalação de árbitros e a criação de ouvidoria independente, por exemplo.
Textor contratou a empresa Good Game! para investigar os casos de manipulação. Aliás, Pierre Sallet, fundador da empresa, também participou desta etapa da investigação e explicou o funcionamento da tecnologia que analisa as partidas.
A investigação começou após o empresário afirmar ter provas de árbitros manipulando jogos no Brasileirão. Assim, em fevereiro, a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, instaurou inquérito após uma manifestação do Ministério Público do Rio de Janeiro. O empresário, inclusive, prestou o primeiro depoimento sobre o caso em abril, na Cidade da Polícia.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br