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Diretor explica movimentação do Vasco no mercado: ‘Ter responsabilidade’

Diretor Marcelo Sant’Ana durante a apresentação de Maxime Domínguez no Vasco

Diretor Marcelo Sant’Ana durante a apresentação de Maxime Domínguez no Vasco -  (crédito: - Foto: Carlos Berbert / Jogada10)
Diretor Marcelo Sant’Ana durante a apresentação de Maxime Domínguez no Vasco - (crédito: - Foto: Carlos Berbert / Jogada10)

O Vasco apresentou, nesta terça-feira (10), mais um reforço para a sequência da temporada: o suíço Maxime Domínguez. No entanto, além dele, o diretor Marcelo Sant’Ana também falou com a imprensa e explicou como  o clube se posicionou no mercado e a busca frustrada por um zagueiro.

“A janela do meio do ano é de correção. A gente faz os grandes movimentos no início da temporada. A gente buscou qualificar o nosso elenco. Na minha chegada tivemos a lesão do João Victor, que nos deixou com três zagueiros adultos e os dois da base. O retorno do João Victor nos passou tranquilidade. E não encontramos um atleta que casasse responsabilidade financeira e retorno técnico “, disse Marcelo Sant’Ana.

Busca frustrada por zagueiro e respeito ao orçamento

O diretor revelou que o Cruz-Maltino buscava um defensor experiente, porém não conseguiu adequar a procura ao lado financeiro. O nome do jovem Ian Glavinovich, de 22 anos, surgiu na reta final da janela, mas a negociação não se concretizou.

“Buscamos jogadores entre 28, 30 anos, perfil consolidado. Que chegassem com perspectiva de brigar por posição. No fim, negociamos com Ian, um perfil diferente, mas que no primeiro semestre estava na seleção olímpica da Argentina. Peça interessante, mas por contrato não foi possível”, afirmou.

“Não são em dois meses, três meses, que vamos corrigir todos os problemas. É duro para o torcedor ouvir isso. Tem que ter responsabilidade. Tem de fazer investimento como a reforma de São Januário. Ligar base com profissional. Erro estratégico do clube de ter cinco locais de trabalho. É muito distante do adequado. Esperamos em breve sinalizar como vamos corrigir esse déficit histórico”, completou.

“É difícil para um clube onde nunca se ouviu respeito ao orçamento ouvir isso. Vasco é competitivo pela força da torcida, grandeza, mas não pelas últimas gestões. Se pegar até quando Pedrinho jogava e olhar os últimos 30 anos, eram anos maravilhosos. De 2000 pra cá, começou a ficar muito abaixo de sua história e potencial. Esperamos corrigir”, concluiu.

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Redação Jogada10
postado em 10/09/2024 12:04
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