O técnico Dorival Júnior convocou os 23 jogadores que vão representar o Brasil nos próximos jogos das Eliminatórias Sul-Americana da Copa do Mundo de 2026. A Seleção enfrenta o Chile e o Peru, nos dias 10 e 15 de outubro, em Santiago (CHL) e Brasília, respectivamente. Em oito rodadas, a equipe soma apenas dez pontos e está somente na quinta colocação, algo que resulta em pressão sobre o comandante do time verde e amarelo. O próprio treinador, então, analisou o cenário desfavorável. No fim das contas, minimizou o quadro atual.
“A pressão nunca é um fator normal. Estamos acostumados a lidar com ela desde os clubes. Nos preparamos para momentos como este. Na Seleção, se multiplica. Nada que seja desconhecido. Nossa vida sempre foi assim. A cada título, você não comemora. Fica aliviado e, horas depois, começa a pensar em como será a próxima quarta-feira ou domingo. A instabilidade do Campeonato Brasileiro nos ensinou muito. Quero resultados imediatos. Estamos, sim, preocupados. Mas os processos demoram”, defendeu Dorival.
Dorival pede paciência
Dorival, em seguida, afirmou que a má fase da Seleção não o faz mudar sua linha de trabalho. E ainda teve tempo de assegurar que, em dois anos, as coisas vão se ajustar.
“Um trabalho que cumpre etapas não é simples. Não é, portanto, em razão de um bom ou mal momento. Todos pediram reformulação. Por isso, buscamos o equilíbrio entre jovialidade e experiência. De caras novas com jogadores que estavam em outros grupos e voltam por merecimento. É uma mescla saudável. Com a repetição, encontraremos um bom caminho. Tivemos dez jogos com espaço considerável entre uma convocação e outra. Trabalhamos de forma incessante. Estamos a dois anos da competição mais importante dos últimos anos. E a equipe, enfim, vai chegar muito forte”, projetou o treinador da Seleção pentacampeã mundial.
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