Técnico do Palmeiras, Abel Ferreira contou como recuperou o grupo das frustrações pelas quedas na Copa do Brasil e na Libertadores. Neste sábado (29), o Verdão chegou à sexta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro e ficou a somente um ponto do Botafogo (57 a 56) na briga pela liderança do competição. Após o triunfo sobre o Atlético-MG por 2 a 1, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, pela rodada 28, o português citou um filme blockbuster como importante para o elenco entender o contexto dos últimos meses do atual campeão nacional.
“Posso dizer o que fiz? Convidei-os, então, a ver “Divertidamente 1 e 2″. Eles conseguem ver as emoções que temos em nós e quais nos interessa ativar. Podemos jogar com nossas emoções, posso chamar a atenção para deixar os jogadores em paz, ou os saudá-los, como faço hoje. Todos temos, aliás, um capeta e um anjinho. Qual quer dar ouvidos? Falo aos jogadores, no jogo é igual. Eles são incríveis”, reportou.
As frases filosóficas do técnico do Palmeiras
Em seguida, Abel filosofou.
“A vida não vai ser só rosas, seja na profissão que for, vai criar obstáculos, o que faz a diferença, olham para o Abel agora, não sabem o que tive de abdicar. Com 27 anos, não conseguia falar em público. Se eu consigo, todos conseguem. Como? Técnicas, estudar, tirar cursos, nas primeiras vezes tremia e suava para todo o lado. Se dissesse que um dia conseguiria falar para uma plateia, diria que não consigo, é impossível. Nossos maiores limites somos nós mesmos, que colocamos entraves ao nosso futuro”, matutou.
Abel, na sequência, voltou a valorizar o Palmeiras, que busca o tricampeonato brasileiro.
Foram eliminações pesadas, mas não teve esforço? O baque só tem que ser emocional quando não nos esforçamos. É preciso saber perder e a forma como se perde. Só cobro isso dos meus jogadores. Tenho um orgulho tremendo dos meus jogadores, porque eles não desistem.
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