Nesta quinta-feira (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a deliberar sobre o destino de Ednaldo Rodrigues como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ministro Gilmar Mendes, relator do processo, apresentou o relatório. Em seguida, o advogado Paulo Machado Guimarães, que representa o PCdoB, fez a sustentação oral.
Apesar da movimentação, o dilema do caso segue, pois o presidente Luís Roberto Barroso pausou o julgamento após a sustentação do PCdoB e agendou o início da votação para a próxima quarta-feira. O tema entrou na pauta do STF pela sétima vez em um período de nove meses.
Entenda o caso Ednaldo Rodrigues no STF
Ednaldo havia deixado a presidência da CBF por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Na ocasião, a Justiça carioca entendeu que a confederação assinou um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) sem que o órgão tivesse competência para tal. A decisão, então, cancelou o acordo e declarou como inválida a eleição que escolheu Ednaldo Rodrigues.
Assim, um interventor foi designado para comandar a entidade. O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) levou o caso para o STF e, com uma liminar do ministro Gilmar Mendes, Ednaldo e outros dirigentes eleitos pela Assembleia Geral Eleitoral da CBF de 2022 retornaram aos cargos. Agora, os ministros irão decidir se mantêm ou derrubam a liminar.
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