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Ancelotti vê camisa 10 da Seleção sem dono absoluto e compara futebol sul-americano ao europeu

Carlo Ancelotti em um dos camarotes no Estádio Nilton Santos durante jogo do Botafogo pela Libertadores

Carlo Ancelotti em um dos camarotes no Estádio Nilton Santos durante jogo do Botafogo pela Libertadores -  (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Carlo Ancelotti em um dos camarotes no Estádio Nilton Santos durante jogo do Botafogo pela Libertadores - (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O técnico Carlo Ancelotti deu entrevista à Conmebol nesta quinta-feira (26) e falou sobre o início dos trabalhos à frente da Seleção Brasileira visando a preparação para a Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México. Ao estrear na última Data-Fifa, o italiano registra uma vitória (1 a 0 sobre o Paraguai) e um empate (0 a 0 contra o Equador). Portanto, a equipe ainda não sofreu gols.

Além de comentar sobre Neymar, ausência na sua primeira lista de convocados, Ancelotti citou que, apesar de Vini Jr ter sido o camisa 10 da Canarinho nestes dois jogos, é possível que haja mudança no futuro.

“A camisa 10 no Brasil tem um grande peso. Acredito que Vini Jr, como outros, tem a característica para usá-la, porque tem personalidade e caráter. No futuro isso pode mudar, existem muitos jogadores com responsabilidade e a expectativa de vesti-la”, destacou.

À entidade do futebol sul-americano, Ancelotti confirmou que sua primeira conversa com a CBF ocorreu há dois anos e expressou que se sente orgulhoso em treinar a “seleção que tem mais história no futebol”.

Ancelotti abre margem para dirigir time sul-americano no futuro

Em meio à disputa do Mundial de Clubes, Carlo Ancelotti também fez uma comparação entre o futebol sul-americano e europeu e “se derreteu” pela qualidade dos brasileiros. O treinador, assim, rasgou elogios ao futebol da América do Sul. Além disso, ele apontou qualidade diferente.

“É um futebol próximo, que muda pela paixão ao esporte. O americano tem uma genética com mais qualidade. Tenho que dizer que a qualidade é diferente. O europeu também tem qualidade, obviamente, muitos sul-americanos estão na Europa, há mais intensidade de jogo. Aqui tem mais qualidade, na Europa mais intensidade”, disse.

Pentacampeão da Champions, o treinador ganhou de presente uma taça da Libertadores e não rechaçou a possibilidade de dirigir futuramente um time sul-americano.

“Quem sabe no futuro. Agora, há outra Copa que queremos ganhar”, encerrou Carleto.

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RJ
postado em 26/06/2025 21:16
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