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Chefe de arbitragem da CBF defende juiz e diz que Léo Jardim ‘não quis atendimento’

Rodrigo Cintra, chefe de arbitragem da CBF, entende que Flavio Rodrigues de Souza foi correto

Rodrigo Cintra, chefe de arbitragem da CBF, entende que Flavio Rodrigues de Souza foi correto -  (crédito: Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Rodrigo Cintra, chefe de arbitragem da CBF, entende que Flavio Rodrigues de Souza foi correto - (crédito: Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, falou sobre a polêmica expulsão de Léo Jardim, goleiro do Vasco, no empate com o Internacional, no Beira-Rio. No lance, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza optou por aplicar o vermelho por entender que o arqueiro tentou retardar o reinício do jogo de “maneira desrespeitosa”. De acordo com Cintra, o profissional teve uma decisão que está “prevista no texto da regra, na orientação e na recomendação da FIFA”.

“O árbitro estava agindo com a correção e tentando em todos os instantes analisar e dar todo o suporte para que o jogador fosse atendido. Infelizmente, ele não quis atendimento e demorou aquele tempo todo ali”, disse.

“Ele chegou ao último recurso, mesmo com o apoio de seu assistente, mesmo voltando lá pela segunda vez, mesmo com o médico ao lado do jogador, sem proceder nenhum tipo de atendimento. Não tinha outro recurso para retornar a partida”, completou.

“O que aconteceu foi um excesso, não do árbitro, mas todas as tentativas que o árbitro teve, ele cumpriu assim em detalhes, em detalhes, foi minucioso nos procedimentos. Infelizmente, o jogador não avançou no retorno, ele não buscou o retorno à partida”, frisou.

Entenda a confusão

O primeiro amarelo para Léo Jardim saiu aos 22” da etapa final por retardar o início da partida. Estima-se que o jogo ficou parado por cerca de 49 segundos entre a falta de Alan Patrick (mão na bola) e a cobrança do goleiro. Durante esse tempo, o atleta fora avisado por Flávio Rodrigues de Souza para que não demorasse na reposição. Assim, levou amarelo em sua primeira tentativa de cera no jogo.

Já na reta final, quando o Inter pressionava pelo empate, ocorreu uma verdadeira confusão protagonizada pela arbitragem e pela comissão técnica do Vasco. Afinal, Lucas Piton precisou sair para atendimento, e o Cruz-Maltino ficou mais de um minuto com um a menos. Aos 36′, ele pediu substituição e caiu no gramado. Como o time não promoveu a entrada de Victor Luís, o lateral voltou aos 37’, mesmo que mancando.

Diniz e sua comissão  tentaram aproveitar a janela de parada da substituição de Piton por Victor Luís para trocar Rayan por Garré. O auxiliar Ricardo Calbacchini, então, pediu para que o arqueiro caísse no gramado para dar tempo da alteração ocorrer. Porém, mesmo após as mudanças, o goleiro dobrou a aposta e seguiu caído, pedindo atendimento. Com isso, Flávio Rodrigues de Souza aplicou o segundo amarelo e o expulsou.

Após o apito final, Vegetti criticou duramente a arbitragem. Posteriormente, o Cruz-Maltino lançou nota de reclamação e pediu, inclusive, o afastamento de Rodrigues de Souza. A súmula da partida, divulgada nesta segunda, dá conta de que Léo Jardim retardou o jogo de maneira desrespeitosa.

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postado em 29/07/2025 12:01
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