
O técnico Renato Gaúcho fez mudanças na escalação para o duelo com o Bahia, em Salvador. Assim, o comandante do Fluminense promoveu a entrada do lateral-direito Júlio Fidelis, que é da base tricolor. A joia teve um bom desempenho, sobretudo no apoio e chamou a atenção dos torcedores.
Aos 18 anos, esse foi o segundo jogo do jovem entre os profissionais (o primeiro foi contra o San Jose, na Bolívia), sendo o primeiro deles pelo Brasileirão. Foi justamente pelo lado direito, que a equipe produziu as principais jogadas de perigo no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, fez um cruzamento certeiro para Cano estufar a rede pela segunda vez na partida. O jogador teve liberdade para avançar e demonstrar sua veia ofensiva.
“Eu falo para os meus jogadores: estejam preparados, independente da posição. Coloquei dois garotos para jogar hoje (Júlio Fidelis e Davi Schuindt). Dois garotos dentro da Fonte Nova, contra o Bahia. E os garotos foram muito bem. Nós colocamos mais dois jogadores no grupo. Então, só tirei coisas boas hoje”, afirmou Renato Gaúcho.
Vocação ofensiva desde a base
Desde os tempos de divisões de base, Fidelis aparecia bem no apoio e explorava as infiltrações em profundidade. Na atual temporada do sub-20, o Moleque de Xerém soma sete gols, número que impressiona por ser um lateral.
Durante a Copinha, marcou na segunda fase contra o CRB e na terceira contra o Água Santa. Além disso, foi artilheiro da campanha do título do Torneio OPG, com um tento na final.
O jogador chegou ao Fluminense em 2015, quando tinha 9 anos, no Projeto Guerreirinhos. Fez parte do elenco que conquistou quatro títulos na temporada de 2022, pelo sub-16. O Torneio Guilherme Embry e, na excursão pela Europa, a Scopigno Cup (Itália), a Geneva Cup (Suíça) e a Heemskerk Cup (Holanda).
Essa vocação ofensiva vem dos tempos em que era meia, mas foi recuado para a lateral. Ele integra a mesma geração de Esquerdinha e Kauã Elias e tem contrato até 2028.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.