O River Plate será o adversário do Palmeiras nas quartas de final da Libertadores. Depois do empate em 1 a 1 no tempo regulamentar, nesta quinta-feira (21) o Millonario foi muito mais eficiente do que o Gumarelo e, em um Mâs Monumental abarrotado, carimbou seu passaporte para a sequência do torneio continental.
Volume de sobra, finalização em falta
Com mais posse e ocupação de espaço no ataque por parte dos argentinos. Todavia, apesar de estatísticas favoráveis, o ambiente não se converteu na em uma “pilha” de chances para furar a zaga adversária, pelo contrário. Para se ter uma ideia, nos primeiros 20 minutos, foram apenas duas finalizações do River.
Assim, o Libertad foi gradativamente se encontrando na partida e, inclusive, chegou a levar perigo em cavadinha dada por Hugo Fernández. Depois de encobrir Armani, a pelota foi tirada na pequena área, de maneira providencial, por Martínez Quarta.
Placar movimentado em dose dupla
Apesar da dificuldade na criação, o River Plate forçou tanto a entrada na defensiva paraguaia que, aos 29 minutos, abriu a conta. Após bonito cruzamento de Marcos Acuña, Colidio tirou de Martín Silva, mas acertou o travessão. No rebote, Driussi se jogou de peixinho na bola e estufou das redes do Libertad.
Quando a etapa inicial parecia terminar da maneira que os riveristas desejavam, a famigerada “lei do ex” se fez presente. Em batida de escanteio, o zagueiro Robert Rojas (nome do clube argentino de 2019 a 2023) antecipou a marcação, na primeira trave, e cabeceou com força para tirar totalmente o goleiro Armani do lance.
Ponto de desequilíbrio?
Em sete minutos de tempo complementar, o panorama do jogo se mostrou com forte possibilidade de mudança. Isso porque, já tendo cartão amarelo, Galloppo voltou a dar uma dura entrada na região central de campo, recebeu a segunda advertência e, consequentemente, o vermelho. Com esse cenário, o Libertad até teve mais possibilidades de se encontrar por mais tempo no plano ofensivo. Porém, com organização e compactação, o River Plate resistiu as investidas do adversário até a disputa chegar as penalidades.
Na hora de decidir…
Na marca da cal, a eficiência dos donos da casa falou mais alto. Enquanto apenas Acuña parou em Martín Silva, Recalde acertou a trave, Caballero sequer acertou a meta de Armani e Marcelo Fernández parou no goleiro argentino.
RIVER PLATE 1 (3) x (1) 1 LIBERTAD
Libertadores – Oitavas de final – Volta
Data: 21/8/2025 (quinta-feira)
Local: Mâs Monumental, em Buenos Aires (ARG)
Gol: Driussi (29’/1°T) (1-0), Robert Rojas (43’/1°T) (1-1)
RIVER PLATE: Armani; Montiel, Lucas Martínez Quarta (Boselli, no intervalo), Paulo Díaz e Marcos Acuña; Galoppo, Enzo Pérez (Castaño, 33’/2°T), Quintero (Galarza, 9’/2°T) e Nacho Fernández; Driussi (Borja, 23’/2°T) e Colidio (Subiabre, 34’/2°T). Técnico: Marcelo Gallardo.
LIBERTAD: Martín Silva; Iván Ramírez, Robert Rojas, Viera e Giménez; Campuzano (Caballero, 16’/2°T), Sanabria (Lucena, 32’/2°T), Hugo Fernández (Marcelo Fernández, 16’/2°T), Iván Franco (Villalba, 32’/2°T) e Melgarejo; Aguilar (Recalde, 44’/2°T). Técnico: Sergio Aquino.
Árbitro: Andrés Matonte (URU)
Assistentes: Nicolás Tarán (URU) e Pablo Llarena (URU)
VAR: Cristhian Ferreyra (URU)
Cartões amarelos: Galloppo, Montiel, Nacho Fernández (RIV); Iván Franco, Lucena, Robert Rojas (LIB)
Cartões vermelhos: Galloppo (RIV)
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