
Um dos astros da nova geração do Chelsea, Cole Palmer lida atualmente com um embate jurídico no extracampo. Isso porque o jogador tenta oficializar seu nome e comemoração como marca registrada, mas esbarra na contestação da tradicional vinícola Château Palmer, de Bordeaux. O imbróglio, aliás, se arrasta há um tempo.
Palmer visa explorar comercialmente sua imagem em roupas, acessórios e produtos licenciados, enquanto a vinícola se sustenta em um recurso para impedir o registro. A produtora de vinhos, uma das mais reconhecidas, alega que a associação poderia gerar confusão no mercado. Ou seja, impacto direto e prejudicial às vendas.
O caso, então, seguiu para o Escritório de Propriedade Intelectual do Reino Unido (IPO) e passará por análise antes de um veredito sobre o destino da marca. A disputa ganhou repercussão não apenas pela dimensão do nome do atleta, mas também pela força cultural da vinícola, que atua há décadas em solo francês.
Celebração de Cole Palmer
O astro dos Blues se consagrou pela frieza em momentos decisivo e, paralelamente, popularizou uma comemoração simbólica à característica. Com braços cruzados, o gesto faz alusão justamente a temperaturas baixas, como se o atleta sentisse frio.
No meio esportivo, por exemplo, a comemoração recebeu a alcunha de “Cold Palmer” — relacionado, novamente, a sua frieza em campo. O gesto nasceu como homenagem ao amigo Morgan Rogers, hoje no Aston Villa.
“Meu irmão Morgz fez isso pelo Middlesbrough, então disse a ele que faria também se eu marcasse (um gol)”, revelou o atleta em uma entrevista.
O próprio Rogers reconheceu a repercussão e comentou o caso com bom humor. “Vou deixá-lo ficar com essa. Ele marcou 40 gols ou qualquer coisa perto disso. Não posso reclamar disso, posso?”, brincou.
Números e protagonismo
Desde a chegada ao Chelsea, em 2023, o meia acumula 96 partidas, com 41 gols e 27 assistências. A temporada 2023/24 marcou a explosão definitiva do camisa 10, que anotou 27 tentos e distribuiu 15 passes decisivos em 48 compromissos.
O auge ocorreu na final do Mundial de Clubes da Fifa, em julho de 2025. Com dois gols e uma assistência na decisão do torneio, o atleta brilhou como melhor em campo no triunfo sobre o PSG, nos Estados Unidos.