
O meia Lucas Paquetá viveu uma noite mágica nesta quinta-feira (4/9). Isso porque ele voltou à Seleção Brasileira após dez meses fora e, com menos de 50 segundos em campo, marcou um dos gols da vitória brasileira por 3 a 0 sobre o Chile. E, ao apito final, ele celebrou marcar na volta logo no Maracanã, palco onde começou, no Flamengo.
Segundo o próprio jogador, isso era algo que “estava escrito”. Após tanto tempo vivendo um julgamento na Inglaterra por suposta participação em manipulação em apostas esportivas, o jogador se emocionou na comemoração de seu gol, marcado aos 27′ do segundo tempo.
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“Acho que é uma sensação única que eu pude sentir hoje (quinta). Acho que estava escrito. Voltar aqui no Maracanã, que é a minha casa, poder marcar, poder voltar, ajudar a Seleção. (Estou) Muito feliz depois de tudo que eu passei, que eu suportei nesses últimos dois anos. Agora, finalmente, eu posso jogar meu futebol leve e eu espero ajudar muito a Seleção”, iniciou.
Gol dedicado à família e chance com Ancelotti na Seleção
Ele, então, demonstrou seu lado religioso ao falar do período em que esteve afastado da Seleção, dedicando seu gol à esposa e seus filhos.
“Eu acho que eu tive uma obra completa de Deus na minha vida. Acho que foi ele que me escutou quando eu chorei, quando eu tive medo. A mim, a minha esposa, meus filhos, né? E me suportou, nos transformou. E eu acho que como eu já estava escrito, é uma obra completa. De volta à Seleção no Maracanã com gol, eu quero dedicar à minha esposa e meus filhos”, celebrou.
Posteriormente, o craque do West Ham comentou a primeira oportunidade sob o comando de Carlo Ancelotti. Eles, afinal, ainda não se conheciam antes dessa convocação.
“Eu sempre tento dar o meu melhor. É um grande mister. É um privilégio trabalhar com ele. Eu espero estar no meu melhor e que eu possa ajudar. E eu vou estar sempre disponível para isso”, comentou.
‘Roubou’ o gol de Luiz Henrique?
Sobre seu gol, Paquetá brincou com a bela jogada de Luiz Henrique, que driblou quatro defensores e cruzou. O camisa 11, no limite de a bola bater na trave, colocou para o fundo do barbante.
“Ele jogou a bola por cima do goleiro, mas tinha um defensor chegando. Eu só pensei em encostar na bola e botar ela para dentro. Aí, eu fui feliz em fazer o gol”, admitiu.
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