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“Estive muito próximo de sair do Botafogo no início. Graças a Deus não deixaram”

Barboza é um dos remanescentes de 2024

Barboza é um dos remanescentes de 2024  -  (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Barboza é um dos remanescentes de 2024 - (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo lançou, neste domingo (12), o minidocumentário “Orgulho de Villa Celina”, um curta que revisita as origens do zagueiro Barboza, campeão da Libertadores e do Brasileirão, em 2024, pelo Mais Tradicional. Em um trecho da obra, o beque argentino faz uma revelação. Ele cogitou deixar o Glorioso logo no início de sua passagem pelo clube, também na temporada passada. Contratado junto ao Libertad (PAR), o argentino conta, naquela época, não saíram como planejado.

“O começo não foi dos melhores. No Carioca, não conseguimos fazer as coisas como queríamos, não conseguimos ganhar. Depois, o técnico foi demitido também, Artur Jorge chegou. Eu começo não jogando, ficava sempre de fora. Acho que um mês, dois meses, mais ou menos. Vou dizer algo que poucas pessoas sabem. Estive muito perto de sair do Botafogo”, contou o xerife alvinegro.

Volta por cima do Botafogo e influência do pai

Barboza foi testado ao lado de Halter na zaga do Glorioso, com o técnico Tiago Nunes, demitido em fevereiro. Em seguida, o grandalhão estrangeiro perdeu espaço e ficou no banco. A dupla de zaga, então, era Halter e Bastos. Com a chegada de Artur Jorge, em abril, o camisa 20 retomou espaço, formou a zaga com o Palanca Negra e não saiu mais do time. Hoje, é ídolo da torcida alvinegra e uma das referências do elenco.

“Sou um cara que não gosta de não jogar, gosto de me sentir protagonista. Eu sentia que não tinha oportunidade, então falei com meu empresário, ele falou com o pessoal do Botafogo e não me deixaram sair, graças a Deus”, completou Barboza.

Uma das pessoas fundamentais para a permanência de Barboza, foi o pai do jogador. Ele aconselhou o filho a não deixar o clube carioca. O zagueiro, assim, rejeitou propostas de Fenerbahçe, Sevilla, Betis e Fortaleza para se manter perto da família.

“Meu pai não pode, pela condição dele, viajar muito tempo. O Rio de Janeiro ficava a apenas 2h30, 3h de Buenos Aires. A Turquia era muito longe, Fortaleza a mesma coisa. Eu sabia o que tinha acontecido com o Botafogo em 2023. Vou ser sincero, estava com um pouquinho de medo pela situação do clube, mas minha esposa foi quem insistiu para vir aqui”, contou.

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RJ
postado em 13/10/2025 13:00
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