
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, utilizou as redes sociais para também se posicionar contrária às atitudes machistas do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. No caso, o mandatário do Rubro-Negro fez declarações ofensivas contra a comentarista Renata Mendonça, do Grupo Globo. Assim, a líder da atual gestão do Alviverde manifestou seu apoio à comunicadora, depois de ser alvo de atitude preconceituosa.
"Minha solidariedade à competente jornalista Renata Mendonça, vítima de um ataque machista feito pelo presidente do Flamengo. De um dirigente de um grande clube espera-se condutas exemplares, nunca misoginia. Infelizmente, ainda existem homens que desprezam o trabalho das mulheres no futebol. Mas não vamos baixar guarda! Seguiremos lutando para mostrar que lugar de mulher é onde nós quisermos", destacou Leila Pereira.
Inclusive, a razão para a jornalista ter sido alvo dos ataques machistas foi por críticas à forma que a atual diretoria do Flamengo administra o futebol feminino. Isso porque há diversos relatos de que as jogadoras trabalham em estruturas precárias.
Entenda o caso
Em outubro, Renata divulgou uma matéria sobre a diretoria. Nela, mostrou que, mesmo com orçamento bilionário, os recursos para o futebol feminino são ínfimos. Renata também mostrou em vídeo que, diferentemente da estrutura cinematográfica do futebol masculino, o CT feminino apresenta problemas estruturais graves, além do mau estado de chuveiros e torneiras.
Assim, Bap reagiu com insultos à comentarista.
"Tem lá a ‘nariguda da Globo’ que fica falando mal da gente e tudo mais, do futebol, que não estimula. Dá vontade de falar: ‘Filha, convence a sua empresa a colocar R$ 20 milhões por ano em direito de transmissão que a coisa fica melhor. Mas pau que dá em João tem de bater em Maria também’", declarou o presidente do Flamengo.
Leila Pereira desmente teoria de tentativa de golpe
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, rechaçou a ideia de que alterar o estatuto para concorrer a um terceiro mandato à frente do clube configuraria um golpe. Em discurso realizado no dia 16 de dezembro, durante reunião do Conselho Deliberativo, a dirigente defendeu que a continuidade no poder seria uma "questão de competência".
"Vi entrevistas ridículas, dizendo que isso seria golpe. Nosso estatuto prevê a possibilidade de alteração. Não existe golpe quando o Conselho decide e os associados ratificam isso", argumentou a mandatária do Alviverde.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook
