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Dia do Estudante é marcado por manifestações em todo o país

Na capital paulista, cerca de 10 mil estudantes saíram às ruas. Entre as reivindicações, a principal pauta é a revogação do Novo Ensino Médio

Mayara Souto
postado em 11/08/2023 20:18 / atualizado em 11/08/2023 20:18
Capital paulista reuniu 10 mil estudantes nesta sexta-feira (11/8) -  (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
Capital paulista reuniu 10 mil estudantes nesta sexta-feira (11/8) - (crédito: Reprodução / Redes Sociais)
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O Dia do Estudante foi marcado por série de manifestações em cidades de todas regiões do Brasil nesta sexta-feira (11/8). A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes
Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) organizaram o ato para reivindicar a revogação do Novo Ensino Médio, mais orçamento para a educação e assistência estudantil. Na capital paulista, cerca de 10 mil estudantes saíram às ruas.

"Como reunimos os secundaristas, universitários e pós-graduandos nos atos, foi uma reafirmação da união de esforços e convergência para que a educação seja o pilar para o desenvolvimento do Brasil, que ela tenha um projeto definido neste sentido", afirma Manuella Mirella, presidente da UNE. 

São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Manaus, Fortaleza, Brasília, Goiânia foram algumas das capitais que participaram do movimento das entidades estudantis. Entre as reivindicações, a principal pauta é a revogação do Novo Ensino Médio.

"O Novo Ensino Médio não está funcionando e muito se deve por ter sido aprovado sem amplo diálogo com que vive a escola. A consulta pública é uma poderosa ferramenta da democracia, na qual podemos expor nossas urgências e corrigir rotas" relata Jade Beatriz, presidente da UBES. 

Na manhã de hoje, representantes do Ministério da Educação (MEC) receberam algumas entidades estudantis para debater suas reivindicações. De acordo com o ministério, o secretário executivo adjunto do MEC, Leonardo Barchini, reafirmou o compromisso com entidades e movimentos sociais, explicou que o orçamento está paralisado pelo "teto de gastos" e frisou a pesquisa sobre o Novo Ensino Médio feita pelo órgão. 

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