Eu, Estudante

Escolas públicas abrirão quando houver 'condições epidemiológicas'

Em coletiva na tarde desta quarta (19/8), o chefe da pasta de Educação, Leandro Cruz, afirmou que o governo atua para garantir acesso remoto aos estudantes

Após uma reunião entre representantes da Secretaria de Educação do Distrito Federal e dirigentes das 686 escolas públicas nesta quarta-feira (19/8), as aulas presenciais na rede de ensino não têm mais data para voltar. O entendimento é de que a retomada só acontecerá quando houver "segurança absoluta" para a decisão, segundo o secretário da pasta, Leandro Cruz.

"Foi uma adequação. Mesmo com decreto que autoriza (o retorno), só faremos quando houver condições epidemiológicas para isso", afirmou o Leandro Cruz. A declaração ocorreu durante coletiva no Palácio do Buriti, na tarde desta quarta-feira (19/8).

O secretário acrescentou que a mudança não representa suspensão das aulas, pois o decreto que liberava a abertura de escolas autorizava o recomeço das atividades a partir de 31 de agosto. "A previsão era para que as escolas estivessem prontas (nessa data). Mas (o setor) é como um corpo que precisa entrar em reabilitação, com a preparação de todo um protocolo que garanta a proteção de profissionais e estudantes", disse Leandro Cruz.

Secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha acrescentou que o Executivo local tem acompanhado os casos de covid-19 "de forma diuturna" para tomar decisões. "Não há necessidade (da publicação) de outro ato para adiamento das aulas. Apenas ficou autorizado o funcionamento (das escolas) a partir daquela data. O retorno ficou a critério da Secretaria de Educação, que concluiu que agora não seria adequado", reforçou.

A secretaria pretende aprimorar o sistema tecnológico para garantir que os estudantes possam assistir aulas pela internet. Atualmente, há 460 mil alunos cadastrados em plataformas de ensino, segundo a Secretaria de Educação. Uma das ações nesse sentido que encontra-se em fase de estudos é a volta das teleaulas.

Nas escolas particulares, a discussão ficará por conta dos colégios e das famílias dos estudantes. Como anunciado anteriormente, o Governo do Distrito Federal (GDF) não participará dos debates, que, atualmente, dependem de determinação judicial.