Profissionais aperfeiçoam educação com cálculos e insights

Lideranças femininas da central pedagógica da Escola Eleva usam dados e Business Intelligence para gerar ensino customizado aos alunos e novos métodos para ampliar performance de professores

EuEstudante
postado em 26/11/2021 18:55 / atualizado em 26/11/2021 21:37
 (crédito: Escola Eleva/Divulgação)
(crédito: Escola Eleva/Divulgação)

A trainee executiva Rebeca Martins e a orientadora pedagógica Maíra Timbó compõem o Centro de Inteligência da Escola Eleva, que foca no gerenciamento e supervisão — com uso de Big Data e Business Intelligence — de habilidades nos corpos docente e discente. O projeto integra geração e análise de dados pedagógicos com o objetivo de balizar o processo de aprendizagem para professores e alunos do Lower School na Escola Eleva.

“A partir dos dados coletados e ampliados, nós identificamos padrões sobre a melhor forma para o professor trabalhar e atingir suas metas junto às suas turmas. Diante do diagnóstico apontado pelas informações, fazemos um trabalho individual de desenvolvimento profissional, que visa adequar a prática pedagógica para promover as métricas esperadas de aprendizagem dos alunos”, explica Rebeca. Além disso, é oferecido todo suporte necessário com reuniões e formações individuais, bem como de ciclos de observação e feedback da sala de aula.

Na aplicação da matemática e dos insights cotidianos, as líderes elencam uma série de metas: ter uma visão individualizada de cada estudante e mestre, verificar como se relacionam com os objetivos de aprendizagem a serem atingidos e, assim, poder traçar um plano individual ou em grupos de ensino diferenciado.

“Nossas coordenadoras acompanham os professores em reuniões de planejamento colaborativo, as lideranças de áreas ou coaches têm momentos de reuniões semanais ou quinzenais com suas equipes”, declara Maíra. De acordo com a necessidade das equipes, os professores podem ser convidados para participarem de coaching cycles, onde trabalham com lideranças no próprio desenvolvimento profissional de maneira individualizada.

A Escola Eleva, com unidades no Rio de Janeiro, Brasília e Pernambuco, ainda tem um portal próprio, com informações para facilitar a individualização no atendimento e aprendizagem dos alunos. “Usamos ferramentas do G Suite para coletar, consolidar e apresentar dados de ensino e aprendizagem. Utilizamos Python como linguagem de programação para acompanhar o engajamento dos alunos e professores nos ambientes virtuais de conhecimento. Ainda aplicamos business intelligence e data mining para garantir melhor visualização e entendimento dos dados coletados e tratados”, conclui Rebeca.

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