Por Gabriela Braz
O Instituto Ânima divulgou pesquisa com mais de 500 mil respostas sobre educação socioemocional realizada por vivências de professores e estudantes dentro do âmbito escolar. A associação promove educação, cultura e lazer e atua no desenvolvimento de padrões pedagógicos. Com estudos sendo realizados desde 2022, a organização foca nas relações professor e aluno, propósitos de vida e necessidades dos jovens.
“Produzimos conhecimento científico e evidências para contribuir na Secretaria de Educação e implementar políticas públicas de forma efetiva de acordo com as necessidades dos docentes e alunos” afirma Gustavo Mendonça, gerente executivo do LIPPE (Laboratório de Inovação em Políticas Públicas Educacionais) sobre o objetivo das pesquisas.
Conectando políticas públicas e economia, pesquisadores das duas áreas construíram a agenda de conhecimento com base nas demandas estudadas e as implementaram como perguntas nas escolas. Os canais oficiais da secretaria fizeram essa conexão com os colégios e orientaram os professores a mobilizar as turmas para responder os questionários da pesquisa.
Para os estudantes, houve uma avaliação diagnóstica com temas específicos. Áreas, como competência socioemocionais, metas, saúde mental e situações vivenciadas na escola, foram retratadas com os jovens. Na análise, estudantes que falam sobre emoções com professores e familiares possuem maior índice de bem-estar mental. O clima escolar precisa ser acolhedor e relações de confiança com responsáveis devem ser cultivadas como fatores protetivos para o desenvolvimento do aluno.
O planejamento dos jovens em relação ao futuro foi medido em três aspectos. O direcionamento ao objetivo, que trabalha o foco do estudante de acordo com o que ele deseja, significado pessoal, e olhar como as ações impactam nos outros. Gustavo conclui que jovens próximos aos responsáveis como professor ou certo desempenham melhor os três parâmetros dentro do propósito de vida e se mostram confiantes diante o futuro.
O estado mental dos alunos é a causa de muitos problemas durante os anos formativos. De acordo com os dados coletados, 26% afirmar ter sofrido bullying, 21% se dizem angustiados com a situação financeira, 29% acreditam que a saúde mental afeta os estudos, 16% se sentem sozinhos no último, 24% se sentem pressionados por padrões de beleza e 13% se sentem compelidos a seguir comportamentos vistos nas redes. A partir das pesquisas, é notório a dificuldade de certos jovens na escola em prejuízo às questões mentais.
O propósito dos trabalhos aos docentes é grande parte explicada pela autoeficácia e saúde mental. As condições do ambiente escolar exercem influência significativa sobre o bem-estar dos professores, afetando diretamente sua experiência e engajamento nos exercícios da doença. Quanto mais seguro o professor se sente em seu ambiente de trabalho, maior será seu propósito na profissão e sua saúde mental.
A pesquisa pretende, com ajuda das organizações educacionais, inserir educação socioemocional nas escolas por meio das aulas. “A ideia é continuar com a coleta de dados e, cada vez mais, criar ações que possam melhorar o ambiente escolar para educadores e alunos” Gustavo conclui.
*Estagiário sob supervisão de Ana Sá.
