Em assembleia, sindicato indica possibilidade de greve no IFB

Servidores do Instituto Federal de Brasília reclamam de problemas com o ensino remoto. Sinasefe se reúne novamente na próxima segunda-feira (17)

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postado em 13/08/2020 10:40 / atualizado em 13/08/2020 10:42
 (crédito: Reprodução / Governo Federal)
(crédito: Reprodução / Governo Federal)

Em assembleia virtual feita nesta quarta-feira (12/8), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe Brasília) e servidores do Instituto Federal de Brasília (IFB) decidiram por iniciar um debate sobre uma possível greve geral da categoria.

Na próxima segunda-feira (17/8), a partir das 18h30, o sindicato se reúne novamente para discutir a pauta a única: indicativo de greve em defesa dos direitos dos servidores e dos estudantes.

Segundo a entidade, os motivos da possível greve envolvem o trabalho remoto, que vão desde a precarização da qualidade do ensino ofertado aos prejuízos físicos, psicológicos e financeiros enfrentados por todas as partes desse processo.

Além dessa pauta, a assembleia tratou de temas como direitos dos trabalhadores em tempos de pandemia, avaliação do retorno do calendário acadêmico, evasão, dentre outros. Os professores da instituição relataram as dificuldades que os alunos estão enfrentando, além de precisarem gastar do próprio bolsos com os recursos.
Entre as resoluções, ficou estabelecido que o Sinasefe Brasília cobrará da reitoria condições para que os servidores parem de bancar do próprio bolso parte do trabalho que estão desempenhando, e também mais inclusão para os estudantes.

As aulas em formato não presencial IFB começaram em 3 agosto. No entanto, mesmo antes do retorno estudantes, professores e entidades representativas se manifestaram contra o modelo remoto, promovendo até mesmo um abaixo-assinado pedindo a suspensão do calendário até que sejam garantidas condições para alunos de acesso remoto.





 

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