VOLTA ÀS AULAS

MEC e representantes educacionais discutem portaria de volta às aulas

Ministro da Educação ouviu posicionamentos e sugestões de representantes das entidades de ensino superior sobre retorno presencial previsto para janeiro

EuEstudante
postado em 04/12/2020 16:25 / atualizado em 04/12/2020 16:50
 (crédito: MEC / Reprodução)
(crédito: MEC / Reprodução)

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, se reuniu, nesta sexta-feira (4/12), com representantes de entidades de ensino técnico e superior, público e particular, para discutir a Portaria nº 1.030/2020. O documento, publicado na quarta (2/12), determina o retorno às aulas presenciais nas instituições de ensino superior a partir de 4 de janeiro de 2021.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) disse que o encontro ocorreu “de forma positiva, construtiva e cordial” e que “a maioria dos representantes das entidades se mostraram favoráveis à necessidade do retorno das aulas presenciais na maior brevidade possível”, desde que os protocolos de segurança sejam respeitados.

Autonomia institucional e respeito às particularidades regionais de cada universidade também são pré-requisitos das entidades para o retorno às aulas, segundo o órgão.

A nota também afirma que, em breve, o MEC deve se pronunciar sobre a portaria e os pontos discutidos na reunião com as entidades, inclusive a homologação da resolução nº 15 do Conselho Nacional de Educação (CNE) que permite o ensino remoto até dezembro de 2021.

 

O que diz a portaria


Publicada na última quarta-feira (2/12), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria MEC nº 1030/20 surpreendeu entidades educacionais ao determinar a volta às aulas presenciais em universidades e institutos federais a partir de 4 de janeiro de 2021.

O órgão condiciona o retorno ao cumprimento das medidas de segurança e prevê o uso do ensino remoto somente como complemento para o ensino presencial. Cursos a distância, mas que contam com atividades presenciais, também deverão seguir a decisão.

O texto também revoga a permissão para que as atividades on-line contem como dias letivos, decisão tomada pelo órgão em 17 de junho deste ano.

A decisão ratifica ainda que é responsabilidade das instituições integrantes do sistema federal desenvolver planos de retomada seguindo o protocolo de biossegurança instituído em 1º de julho deste ano.

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