Professores do DF farão assembleia na próxima quarta-feira; com paralisação das aulas

Movimento docente reforça luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho junto à Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília

Correio Braziliense
postado em 20/05/2024 19:34 / atualizado em 20/05/2024 19:57
Sinpro convoca assembleia nesta quarta (22/5), ampliando marcha da classe trabalhadora -  (crédito: Divulgação/Sinpro)
Sinpro convoca assembleia nesta quarta (22/5), ampliando marcha da classe trabalhadora - (crédito: Divulgação/Sinpro)

Professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública do DF farão assembleia geral com paralisação nesta quarta-feira (22/5), ampliando a Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, que reunirá milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil. O objetivo é dar andamento à Campanha Salarial 2024, que busca reajuste salarial de 19,8%. A assembleia será às 9h, no estacionamento do Teatro Nacional.

A Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília tem, entre seus objetivos, apresentar ao governo federal e ao Congresso Nacional uma agenda que garanta emprego e melhores salários, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país. O movimento ainda exige a revogação de leis que prejudicam a população, como a reforma trabalhista, a lei da terceirização e a reforma da previdência, além da retirada da pauta da reforma administrativa (PEC 32) do Congresso Nacional, que realiza o desmonte dos serviços públicos. 

Para viabilizar as reivindicações, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) defende que é essencial que a educação pública seja valorizada, por meio da remuneração adequada dos profissionais, de salas de aula sem superlotação, educação inclusiva com suporte técnico, entre outros.

O Sinpro-DF convoca toda a categoria à assembleia e à Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília. O sindicato avalia que “a classe trabalhadora é uma só, e a categoria do magistério público é parte desse todo”. Além disso, o Sinpro reafirma que a construção de um país mais justo e igualitário passa, necessariamente, pela valorização da educação.

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