Protesto

Professores realizam ato em defesa da educação nesta quarta (7/2)

Manifestação será realizada a partir das 15h, na Rodoviária do Plano Piloto, e marca primeiro dia da semana pedagógica da rede pública de ensino do DF

Correio Braziliense
postado em 06/02/2024 18:37 / atualizado em 06/02/2024 19:21
Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) realiza assembleia -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) realiza assembleia - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
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Professores e orientadores educacionais realizarão ato por direitos e em defesa do ensino público de qualidade, nesta quarta-feira (7). A ação será a partir das 15h, com concentração na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto.

Aprovados no último concurso para o magistério público que não foram nomeados e professores em regime de contratação temporária protagonizam o chamamento feito pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) e a Central Única de Trabalhadores (CUT).

O ato, que é aberto a toda categoria, será realizado no primeiro dia da semana pedagógica da rede pública de ensino, da qual professores substitutos não participam, por determinação do Governo do Distrito Federal (GDF). 

Professores do DF fazem protesto pela melhoria de condições de trabalho nesta quarta (7/2)
Professores do DF fazem protesto pela melhoria de condições de trabalho nesta quarta (7/2) (foto: Divulgação)

Na pauta de reinvindicações está a situação dos temporários, que hoje representam a maioria dos profissionais em sala de aula — sete em cada dez, segundo a CUT. A entidade afirma que professores substitutos são submetidos a direitos reduzidos e instabilidade, o que reflete na impossibilidade de continuação do acompanhamento pedagógico, atingindo a qualidade e o rendimento do ensino.

"Embora um número grande de aprovados no último concurso público para o magistério – vários deles na condição atual de professor substituto –, foram poucos os nomeados, mesmo com um déficit de mais de 9 mil profissionais na educação pública. Além disso, o ano letivo de 2024 inicia com todos os problemas já conhecidos, como salas de aula superlotadas, escolas precisando de reforma, risco de falta de merenda, Educação de Jovens e Adultos em colapso, ausência da garantia de atendimento a estudantes especiais e tudo mais que comprova o descaso total com o direito à educação de qualidade", afirmou a Central, em nota.

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