Economia mundial

Reunião do G20 em novembro será virtual, anuncia Arábia Saudita

A pandemia obrigou o grupo a organizar todas as suas reuniões por videoconferência desde março

Agência France-Presse
postado em 28/09/2020 09:39 / atualizado em 28/09/2020 09:40
Uma foto fornecida pela Agência de Imprensa Saudita (SPA) em 23 de setembro de 2020 mostra o Rei Salman bin Abdulaziz discursando em sua residência em Neom durante a virtual 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. -  (crédito: Folheto / SPA / AFP)
Uma foto fornecida pela Agência de Imprensa Saudita (SPA) em 23 de setembro de 2020 mostra o Rei Salman bin Abdulaziz discursando em sua residência em Neom durante a virtual 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. - (crédito: Folheto / SPA / AFP)

A reunião de cúpula do G20 prevista para novembro acontecerá de maneira virtual devido à pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira a Arábia Saudita, país anfitrião.

A pandemia obrigou o grupo a organizar todas as suas reuniões por videoconferência desde março.

Naquele mês, o rei Salman presidiu este mês uma reunião virtual de emergência dos governantes do G20 para discutir uma resposta global à crise de saúde que devastou as economias mundiais.

"A reunião de cúpula dos dirigentes do G20 acontecerá virtualmente em 21 e 22 de novembro e será presidida por Sua Majestade o rei Salman bin Abdel Aziz Al Saud", anunciou o reino em um comunicado.

O encontro "se concentrará na proteção das vidas e no restabelecimento do crescimento", completa a nota, antes de destacar que o objetivo é atenuar as "vulnerabilidades descobertas durante a pandemia e estabelecer as bases de um futuro melhor".

A Arábia Saudita tenta melhorar sua imagem, afetada por acusações de violações dos direitos humanos.

No dia 15 de setembro, 29 países denunciaram o reino ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, por estas violações, incluindo o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

Jamal Khashoggi foi assassinado e esquartejado no consulado saudita de Istambul em 2018. O crime abalou a imagem do príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman, acusado por funcionários dos governos da Turquia e dos Estados Unidos como idealizador do crime.

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