PANDEMIA

Banco Mundial anuncia plano para ajudar países mais pobres a comprar vacina

A organização está pedindo aos principais acionistas das nações ricas que apoiem um esquema que planeja desembolsar o dinheiro nos próximos 12 a 18 meses

Agência Estado
postado em 29/09/2020 20:14 / atualizado em 29/09/2020 20:16
 (crédito: Divulgação/Governo de São Paulo)
(crédito: Divulgação/Governo de São Paulo)
O Banco Mundial, instituição financeira internacional, anunciou planos para uma iniciativa de US$ 12 bilhões que permitirá a países pobres comprar vacinas contra covid-19, informa o jornal britânico The Guardian. O plano vem como uma tentativa de garantir que os países de baixa renda não sejam bloqueados pelas nações ricas. A organização está pedindo aos principais acionistas das nações ricas que apoiem um esquema que planeja desembolsar o dinheiro nos próximos 12 a 18 meses.
De acordo com David Malpass, presidente do Banco Mundial, "houve uma reserva substancial de doses por parte dos países de renda mais alta e queremos garantir que os países de renda baixa e média também tenham acesso".
Na Alemanha, autoridades anunciaram uma série de novas regras para tentar conter o aumento dos casos - entre as regras, está medida que limita em 50 o número de pessoas permitidas em bares e locais alugados, com a recomendação de que as festas privadas sejam limitadas a 25. O governo, no entanto, tenta evitar medidas que possam prejudicar a economia, e busca manter escolas e creches abertas.
De acordo com a Reuters, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse durante videoconferência com primeiros-ministros dos estados federais que queria evitar um bloqueio total "a todo custo". De acordo com a mandatária, "queremos agir regionalmente, de forma específica e proposital, em vez de fechar o país inteiro novamente". "Isso deve ser evitado a todo custo", acrescentou.
A Holanda também reforçou suas restrições nesta segunda-feira. Nas três maiores cidades do país - Amsterdã, Roterdã e Haia -, pessoas serão aconselhadas a utilizar máscaras dentro de lojas, uma medida que o governo ainda não havia recomendado. As novas restrições entram em vigor na noite de terça-feira e vigorarão por pelo menos três semanas.
 

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