A polícia francesa já prendeu nove suspeitos de terem participado do assassinato de um professor que mostrou uma caricatura de Maomé a seus alunos. O homem apontado como a pessoa que decapitou o docente foi morto pela polícia. O caso é tratado como terrorismo.
O homem apontado como autor do crime é um russo de 18 anos. Ao ser abordado, por volta das 20h (hora local), ele vestia um colete de explosivos e demonstrava atitude ameaçadora, de acordo com a polícia, que acabou por matá-lo.
Entre sexta-feira (16/10) e este sábado (17/10), foram presos ao todo nove pessoas. Entre eles, estão dois pais de alunos da escola em que professor dava aulas.
O assassinato foi na sexta-feira. O professor foi morto perto da escola, que fica em Conflans-Sainte-Honorine, cidade a 50 km de Paris.
O professor decapitado tinha exibido aos alunos caricaturas do profeta Maomé, durante aula sobre liberdade de expressão. A aula ministrada com caricaturas de Maomé foi alvo de reclamações de um ou mais pais de alunos muçulmanos. Na religião, representações do profeta são vistas como blafêmia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, considerou a morte do professor um atentado terrorista. "Um de nossos compatriotas foi assassinado porque ele ensinava seus alunos sobre liberdade expressão, liberdade de crer ou de não crer", afirmou.
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