Budapeste, Hungria - O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, um dos principais partidários do presidente Donald Trump na União Europeia, pediu que não se interfira nos "assuntos" dos Estados Unidos, após os choques em Washington esta semana.
Vários líderes estrangeiros, incluindo os da UE, condenaram, categoricamente, os manifestantes pró-Trump depois de sua invasão ao Capitólio.
O líder nacionalista húngaro se pronunciou em outra direção, porém, advertindo contra criticar os acontecimentos em outros países, em entrevista à rádio estatal.
"Não devemos interferir no que acontece nos Estados Unidos. São assuntos dos Estados Unidos. Nós os apoiamos e confiamos em que serão capazes de resolver seus próprios problemas", disse Orban.
"Sugiro que a gente se atenha à política externa que seguimos até agora, que não julguemos nenhum outro país", continuou.
"Também não gostamos de ser julgados, portanto, não devemos julgar outros países", acrescentou.
Durante a campanha eleitoral americana, Orban disse que a reeleição de Trump seria a melhor coisa que poderia acontecer para a Europa Central. Ao longo da disputa presidencial dos EUA, a imprensa pró-Orban retratou o presidente eleito Joe Biden como comunista e marxista e, após o resultado das urnas, promoveu as falsas alegações de Trump sobre fraude eleitoral.
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