Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (25/3) que vão contribuir com 15 milhões de dólares para ajudar a vacinar os palestinos contra a covid-19, enquanto Israel é criticado por não fazer maiores esforços para imunizar os habitantes dos territórios ocupados.
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) financiará campanhas de vacinação e ajuda alimentar de emergência para a organização não governamental Catholic Relief Services na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, segundo o Departamento de Estado.
"Este pequeno passo para promover o bem-estar do povo palestino está totalmente alinhado com os valores americanos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em nota.
Este movimento ocorre no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retoma a ajuda humanitária aos palestinos, um afastamento da forte postura pró-Israel de seu antecessor Donald Trump.
Israel está avançado na imunização de seus cidadãos a contra covid-19. Mais da metade de sua população recebeu ambas as doses da vacina Pfizer / BionTech.
A Autoridade Palestina tem sido muito mais lenta, dependendo de doações e suprimentos limitados de Israel.
Israel vacinou mais de 100.000 trabalhadores palestinos com permissão para entrar em seu território ou em assentamentos judeus na Cisjordânia, mas diz que as vacinações são de responsabilidade da Autoridade Palestina.
A ONU disse que planeja entregar doses suficientes para imunizar um milhão de palestinos por meio do programa Covax para países em desenvolvimento.
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