As autoridades iraquianas fecharam, nesta sexta-feira (9/4), bairros inteiros em Bagdá e anunciaram que vão fechar os comércios que empregam pessoas que não foram vacinadas, em um contexto de aumento de casos de coronavírus.
Desde fevereiro de 2020, máscaras são pouco utilizadas e os diversos toques de recolher não impediram concentrações ou mesmo peregrinações no país árabe mais afetado pela pandemia.
Com a aproximação do mês de jejum do Ramadã, tradicionalmente sinônimo de reuniões familiares e orações coletivas, blocos de cimento foram instalados nas ruas de diferentes bairros da capital, segundo jornalistas da AFP.
Há semanas, as autoridades impõem um toque de recolher que será mantido durante todo o mês do Ramadã, a partir das 20h, e que durará 24 horas às sextas e sábados, o fim de semana no Iraque.
Os novos obstáculos de cimento foram instalados a pedido da Comissão de Saúde, após o aumento dos casos de contaminação por covid-19.
Há vários dias, as contaminações diárias tiveram picos até então incomparáveis: entre 7.000 e 8.500 novos casos por dia, em um país onde faltam médicos, hospitais e medicamentos.
Nesta sexta-feira (9/4), o Ministério da Saúde anunciou que "vai fechar shoppings, lojas e restaurantes cujos funcionários não foram vacinados".
Desde o início da pandemia, 905.000 iraquianos foram contaminados pelo coronavírus, dos quais 14.600 morreram, segundo dados oficiais.
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