Um homem de Bangladesh que detonou uma bomba em uma estação lotada do metrô de Nova York em dezembro de 2017, inspirado pelo grupo Estado Islâmico (EI), foi condenado nesta quinta-feira (22/4) à prisão perpétua por um juiz federal de Nova York.
Embora o ataque "tenha fracassado", isso "não o torna menos culpado", disse o juiz Richard Sullivan ao condenar Akayed Ullah, de 31 anos. "Sua conduta foi realmente cruel; este é um dos piores crimes que existem".
Os promotores pediram prisão perpétua para Ullah, um cidadão de Bangladesh que emigrou aos Estados Unidos em 2011 e que foi declarado culpado de seis crimes vinculados ao atentado de novembro de 2018, após um julgamento de uma semana.
Sua advogada, Amy Gallicchio, pedia o mínimo obrigatório, 35 anos de prisão para seu cliente, que ela descreveu como "uma alma profundamente perturbada" que nunca cometeu um crime até o dia do ataque, e como "um homem pacífico, não violento, um irmão, esposo e pai amoroso".
"O que fiz em 11 de dezembro foi muito ruim. Posso dizer do fundo do meu coração que lamento profundamente o que fiz", disse Ullah ao juiz antes de ser condenado.
A explosão semeou o pânico e prejudicou o tráfego matinal durante a alta temporada de Natal, seis semanas depois de o motorista de uma caminhonete alugada, também inspirado pelo EI, matar oito pessoas em uma ciclovia.
Ullah construiu a bomba em seu apartamento, adicionando ao dispositivo parafusos de metal e luzes de Natal, depois de planejar o atentado por várias semanas.
Uma nota escrita à mão que dizia "Oh América morre de raiva" foi encontrada, junto com tubos de metal, cabos e parafusos em sua casa de Brooklyn, Nova York.
Ullah começou a se radicalizar em 2014, três anos depois de se mudar para os Estados Unidos, disseram as autoridades.
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