A Comissão Europeia revisou significativamente para alta, nesta quarta-feira (12/5), suas previsões de crescimento econômico da Zona do Euro para este ano e o próximo, dando lugar ao otimismo, graças ao avanço das campanhas de vacinação contra a covid-19.
Em suas novas projeções econômicas, a Comissão estimou um crescimento do PIB de 4,3% para 2021, contra uma expectativa de 3,8% anunciada em fevereiro.
Para 2022, a Comissão havia previsto, também em fevereiro, um crescimento de 3,8% e, agora, reajustou esta expectativa para 4,4%.
No caso da Espanha, país que em 2020 sofreu uma queda espetacular de -10,8%, a Comissão prevê um crescimento de 5,9% este ano, e um forte avanço de 6,8%, em 2022.
Segundo os economistas da Comissão, "o crescimento econômico é retomado à medida que aumenta o ritmo de vacinação e se flexibilizam as medidas de contenção" adotadas contra a pandemia de coronavírus.
Em 2020, a economia da Eurozona apresentou uma retração de 6,6%.
Passado o verão boreal de 2020 (inverno, no Brasil), a região se viu arrasada por uma nova onda de contágios de covid-19. Este quadro obrigou os governos nacionais a adotarem novas medidas, as quais afetaram seriamente o desempenho econômico - em particular no último trimestre do ano e no primeiro de 2021.
Com a aceleração das campanhas de vacinação e com a flexibilização das medidas de contenção, incluindo diferentes níveis de confinamento, a recuperação econômica estará apoiada "no consumo privado, em investimentos e no aumento da demanda de exportações".
A Comissão indicou, porém, que a dívida pública da zona do euro - que em 2020 havia superado 100% do PIB coletivo - permanecerá nesta situação em 2021 e em 2022.
A dívida dos países que adotaram a moeda única alcançará, assim, 102,4% do PIB este ano e será equivalente a 100,2% em 2022. A Grécia registrará o maior nível de dívida pública, 208,8% este ano, de acordo com a Comissão.
A chamada Zona do Euro é um espaço compartilhado pelos 19 países da União Europeia que adotaram o euro como moeda, cuja política monetária é conduzida pelo Banco Central Europeu.
Andorra, Mônaco, San Marino e a Cidade do Vaticano adotaram o euro como moeda no âmbito de acordos específicos com a UE. Como não são membros da UE, não fazem parte da Eurozona.
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