Os Estados Unidos estão investigando uma doença misteriosa que atingiu dois oficiais do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. Os dois tiveram a síndrome no fim do ano passado, mas os casos só foram relatados agora.
De acordo com a CNN, os casos foram registrados perto da Casa Branca em novembro. Um deles, no dia seguinte à eleição presidencial e o outro, algumas semanas depois. No primeiro caso, o homem relatou zumbidos, dor de cabeça intensa e insônia. Já o segundo caso foi mais grave, o funcionário precisou de atendimento médico.
A chamada Síndrome de Havana causa sintomas que incluem perda de audição e danos cerebrais. O governo dos Estados Unidos não sabe o que está causando os sintomas nem se questão se trata de um ataque.
A primeira vez que ela foi identificada foi em embaixadores norte-americanos que viviam em Havana, Cuba, em 2016. Desde então, outros países, como Rússia e China, também tiveram relatos de funcionários do governo norte-americano com sintomas da síndrome.
Foram mais de 130 casos relatados nos últimos cinco anos. Os sintomas variam. Em alguns são dores de cabeça que logo passam, em outros, enxaquecas que se tornam crônicas ou evoluem para lesões cerebrais. Um estudo identificou nos pacientes "anormalidades cerebrais" e mudanças estruturais no cérebro.
Um relatório das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos obtido pelo New York Times indica que a causa provável da síndrome é a energia de radiofrequência, tipo de radiação que inclui micro-ondas. Dessa forma, a "Síndrome de Havana" poderia ser provocada por “ataques sônicos” e ondas dirigidas, o que desperta a urgência da investigação.
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