Farsa

Mulher que fingiu gravidez de 10 é presa e internada em ala psiquiátrica

Gogiame Sithole é acusada de arrecadar recursos através de doações feitas por pessoas que se comoveram com a história

Correio Braziliense
postado em 22/06/2021 12:15 / atualizado em 22/06/2021 13:51
 (crédito: Reprodução/Daily Mail))
(crédito: Reprodução/Daily Mail))

A mulher que forjou o nascimento de 10 crianças de uma única gravidez foi presa e encaminhada a uma ala psiquiátrica de um hospital público, na África do Sul. Segundo informações do jornal britânico The Sun, a prisão foi realizado na quinta-feira (17/6) em Joanesburgo. Gogiame Sithole, 37 anos, é acusada de arrecadar recursos através de doações feitas por pessoas que se comoveram com a história. 

Na semana passada, o homem até então apontado como pai das crianças, Tebogo Tsotetsi, pediu desculpas por qualquer "inconveniência e constrangimento", através de um comunicado em que afirmava não acreditar na veracidade da gestação. Após tentar diversas vezes entrar em contato com Gogiame para ver as crianças e não ter resultados, ele começou a desconfiar que a gravidez teria sido forjada.

O caso chamou atenção das autoridades, imprensa local e até do Guinness World Records, o Livro dos Recordes, por se tratar de algo inusitado. Ao procurar mais informações e com o aparecimento de inconsistência nos discursos e faltas de provas, foram iniciadas as investigações.

Por meio de comunicado, o hospital Mediclinic Medforum informou que não havia registros da entrada de Gogiame no local e que nenhuma instalação estava envolvida nos cuidados de uma paciente com a descrição veiculada na imprensa. O departamento Nacional de Saúde da África do Sul concluiu que não há evidências de que os décuplos existam.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação