Embaixada

Diplomacia de Israel chega aos Emirados Árabes Unidos para visita histórica

A delegação do país será recebida pelo ministro da Economia na sede do ministério das Relações Exteriores dos Emirados

Agência France-Presse
postado em 29/06/2021 08:44 / atualizado em 29/06/2021 08:44
 (crédito: EMMANUEL DUNAND/AFP)
(crédito: EMMANUEL DUNAND/AFP)

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, desembarcou nesta terça-feira (29/6) nos Emirados Árabes Unidos para a primeira visita oficial de um alto funcionário do governo israelense ao país desde a assinatura dos acordos de normalização das relações bilaterais em setembro de 2020.

Na agenda de Lapid em Abu Dhabi estão a cerimônia de inauguração da embaixada israelense nos Emirados e reuniões com autoridades do país do Golfo.

O chefe da diplomacia israelense também visitará Dubai para a inauguração oficial do consulado de Israel e do pavilhão de seu país na Exposição Universal, que acontecerá no emirado entre outubro de 2021 e março de 2022.

"Trinta anos de experiência como diplomata, mas ver o azul e branco (as cores da bandeira de Israel) no aeroporto de Abu Dhabi esperando a chegada do ministro das Relações Exteriores é emocionante", tuitou o embaixador israelense nos Emirados Árabes, Eitan Na'eh.

Lapid publicou uma foto em sua conta no Twitter com a mensagem: "Decolo para uma visita histórica aos Emirados".

A diplomacia israelense informou que a delegação do país será recebida pelo ministro da Economia na sede do ministério das Relações Exteriores dos Emirados.

Desde a normalização em setembro de 2020 das relações entre Emirados e Israel, estimuladas pelo governo do ex-presidente americano Donald Trump, os dois países estabeleceram voos diretos, designaram embaixadores e organizaram as visitas de delegações comerciais.

Em março, o que seria a primeira visita oficial de um primeiro-ministro israelense, então Benjamin Netanyahu, aos Emirados foi cancelada por "divergências" com a Jordânia sobre a passagem do avião por seu espaço aéreo, informou o governo do Estado hebreu.

Os palestinos denunciaram os acordos de normalização, assinados por vários países árabes no último ano, que chamaram de "traição". Até então, a resolução do conflito israelense-palestino era apontado como condição indispensável para a normalização das relações.

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