Um avião de carga Boeing 737 operado pela Transair com dois tripulantes a bordo teve que fazer um pouso de emergência no mar em Honolulu na madrugada desta sexta-feira (2/7) devido a um problema no motor, disse a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).
O voo 810 da Transair "tentava voltar para Honolulu quando foi obrigado a pousar" na água às 02h30 da manhã (horário local), disse um porta-voz da FAA em um comunicado.
"Segundo as informações preliminares, a Guarda Costeira americana resgatou os dois membros da tripulação. A FAA e a Junta Nacional de Segurança no Transporte vão investigar", acrescenta o comunicado.
Um porta-voz da Guarda Costeira, o suboficial Matthew West, disse à rede CNN que um helicóptero da Guarda Costeira resgatou um dos tripulantes, enquanto "um helicóptero dos bombeiros socorreu o outro".
Uma patrulha da Guarda Costeira também foi enviada para o local.
Os dois membros da tripulação foram levados para um hospital de Honolulu para receberem tratamento, disse West, afirmando que não tem mais informações sobre seu estado de saúde.
O avião é aparentemente um 737 Classic que teria sido fabricado há pelo menos 33 anos, de acordo com uma fonte próxima ao assunto.
A Boeing "está ciente das informações vindas de Honolulu, no Havaí, e está monitorando a situação", disse um porta-voz da fabricante.
A empresa afirmou estar em contato com a Junta Nacional de Transporte e Segurança dos Estados Unidos (NTSB), a agência que investiga acidentes de transporte, e está em processo de compilar as informações disponíveis.
Tanto a FAA quanto a NTSB investigarão o incidente.
O evento lembrou o pouso de um Airbus A320 no rio Hudson, ao norte de Nova York, em janeiro de 2009.
Após avaria provocada pelo impacto de um bando de gansos selvagens e quando a torre de controle o aconselhou a pousar em um aeroporto próximo, o piloto Chesley Sullenberger decidiu fazê-lo no rio, salvando a vida de seus 155 passageiros e tripulantes.
O 737 MAX, lançado em 2017, sofreu dois acidentes em 2018 e 2019 que deixaram 346 mortes devido a um defeito no software de controle de voo MCAS.
As tragédias obrigaram toda a frota do modelo a ficar paralisada por vinte meses, até o final de 2020, quando foi autorizado a retomar as atividades.
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