Menos de 24h após o assassinato do presidente do Haiti, Jovenal Moise, o país prendeu os supostos culpados pelo crime na noite desta quarta-feira (7/7). A notícia foi dada pelo vice-ministro das Comunicações do país, Frantz Exantus.
"Os supostos assassinos de Moise foram interceptados pela Polícia Nacional em Pelerin pouco depois das 18h" locais (19h de Brasília), tuitou Frantz. Ele ainda disse que mais detalhes serão fornecidos em breve.
Jovenal foi morto a 1h da manhã na residencia oficial em que morava com a esposa, em Porto Príncipe. A casa foi invadida por homens armados e a primeira-dama também ficou ferida no ataque, mas não corre risco de morte.
O assassinato de Moise é o encerramento de uma onda de protestos contra o governo dele que dura meses. Desde fevereiro deste ano, manifestantes vão às ruas para que o líder renunciasse o cargo. De acordo com a oposição, o mandato de Jovenal deveria terminar em fevereiro. No entanto, o atraso de um ano nas eleições que o levou ao poder, em 2015, era usado como justificativa para o líder se manter no poder.
Moise era visto como uma ameaça à democracia. Em janeiro de 2020, ele dissolveu o Parlamento e comandava o Haiti por decreto desde então. Desde o início dos protestos, ele ordenou a prisão dos manifestantes e ordenou que a polícia haitiana reprimisse a multidão.
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