A ômicron, nova cepa do Sars-CoV-2 identificada em 18 de novembro na África do Sul, está presente em 38 países e circula em transmissão comunitária na Europa e nos EUA. O alerta foi feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que admitiu a alta capacidade de contágio da variante. "Temos visto números crescentes da ômicron", declarou Maria Van Kerkhove, líder técnica da covid-19 na OMS.
"A partir dos relatos prematuros que temos visto, começando com a província de Gauteng (África do Sul), onde foi observado primeiro, e depois ao longo de diferentes províncias sul-africanas, achamos que ele (vírus) é bem infeccioso, bem transmissível, pois a África do Sul tem reportado um aumento muito rápido no número de casos. De fato, eles estão dobrando a cada dia, e isso sugere que o vírus é altamente transmissível", disse à agência Reuters, por sua vez, Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS.
Novos países relataram, ontem, casos de transmissão local da ômicron. Nos Estados Unidos, foi confirmado um total de dez infecções, duas delas em pacientes que não haviam viajado para o exterior, indicando que as transmissões agora também são locais. Também ontem, a Austrália anunciou os primeiros três casos em Sydney. O Reino Unido identificou mais 75 pessoas infectadas pela ômicron.
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