Morre na prisão

Morre na prisão o bilionário Robert Durst, condenado por assassinato

Recentemente condenado à prisão perpétua pelo assassinato de sua melhor amiga, Robert Drurst morreu na prisão nesta segunda-feira (10)

Agence France-Presse
postado em 10/01/2022 19:35 / atualizado em 10/01/2022 19:35
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

O problemático herdeiro nova iorquino Robert Drurst, recentemente condenado à prisão perpétua pelo assassinato de sua melhor amiga, morreu na prisão nesta segunda-feira (10) aos 78 anos, informou um de seus advogados.


O bilionário morreu de "causas naturais relacionadas à longa lista de problemas médicos que apresentamos repetidamente ao tribunal durante os últimos dois anos", declarou Chip Lewis.


Durst foi considerado culpado em setembro por um tribunal de Los Angeles de matar sua amiga Susan Berman com um tiro na cabeça em 2000, em Beverly Hills.


Segundo a promotoria, o objetivo era encobrir seu papel no assassinato de sua esposa, Kathleen. Durst queria impedir que Berman respondesse às perguntas dos policiais que lideravam a investigação sobre o desaparecimento da mulher em 1982.


O magnata sempre negou o fato, mas foi oficialmente acusado em Nova York em outubro, logo após sua sentença de prisão perpétua na Califórnia.


Ovelha negra de uma das maiores famílias imobiliárias de Nova York, Durst foi preso em março de 2015, às vésperas da exibição do último episódio da série documental da HBO sobre sua vida, intitulada "The Jinx".


O documentário retratou mais um episódio sangrento de sua vida: o assassinato de um de seus vizinhos, que ele teria desmembrado e atirado ao mar.


Durst foi absolvido do crime graças a um exército de advogados de prestígio que invocaram uma forma de legítima defesa, misturada com um tiro acidental e atos cometidos sob a influência de álcool.


Na série, Durst pareceu confessar involuntariamente, quando murmurou para si mesmo em um banheiro, com seu microfone ainda ativo: "O que eu fiz? Matei todos eles, é claro."


Mais tarde, ele argumentou que estava drogado durante as filmagens do documentário e que suas falas não significavam nada em particular.

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