Crise na Ucrânia

Pacheco chama atenção para impactos político e econômico que a guerra pode gerar

Presidente do Senado pediu pela resolução do conflito "de forma ampla, pacífica e democrática para que se tenha uma solução rápida e os interesses de todos sejam atendidos"

O presidente do Senado Federal e pré-candidato à Presidência, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestou sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, agravado na madrugada desta quinta-feira (24/2).

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que escolheu não se manifestar sobre o assunto, ou outros presidenciáveis, o senador pontuou, em nota, que a deflagração de uma crise como esta poderá deteriorar e gerar impactos político, econômico, social grandiosos. Pediu, ainda, a orientação pela busca da paz e do diálogo “amplo, pacífico e democrático” para buscar uma solução rápida e em que todos os interesses sejam atendidos. 

Pacheco reforçou também que a “crença na democracia, na convivência harmoniosa, no respeito aos direitos humanos e no multilateralismo consagrado pelos princípios das Nações Unidas, nos leva a renovar nossa melhor expectativa no que se refere ao encaminhamento de uma solução pacífica”. 

Veja a nota na íntegra:

“A exemplo de toda a comunidade internacional, acompanhamos com crescente preocupação o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia. Consoante a política externa brasileira, que historicamente tem-se orientado pela busca da paz e pela solução negociada dos conflitos internacionais, como presidente do Congresso Nacional e, em nome de meus pares, reafirmamos a necessidade de um diálogo amplo, pacífico e democrático com vistas a uma rápida solução negociada que contemple os legítimos interesses das partes envolvidas.

A magnitude da atual crise e sua rápida deterioração têm potencial de impactos político, econômico e social difíceis mesmo de imaginar.

Todavia, nossa crença na democracia, na convivência harmoniosa, no respeito aos direitos humanos e no multilateralismo consagrado pelos princípios das Nações Unidas nos leva a renovar nossa melhor expectativa no que se refere ao encaminhamento de uma solução pacífica, mutuamente acordada, para o atual conflito e condicente, portanto, com o desafio coletivo de levarmos continuamente adiante o processo de crescimento da civilização".

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