GUERRA NA UCRÂNIA

Sem críticas a Putin, China muda tom e promete negociação para guerra na Ucrânia

Diálogo entre ministros da China e da Ucrânia resultou em um importante pedido de cessar-fogo

Ronayre Nunes
postado em 01/03/2022 17:20 / atualizado em 01/03/2022 17:20
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, aparece em uma tela enquanto faz um discurso remoto na abertura de uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, após a invasão russa na Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 -  (crédito: Fabrice COFFRINI / AFP)
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, aparece em uma tela enquanto faz um discurso remoto na abertura de uma sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, após a invasão russa na Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022 - (crédito: Fabrice COFFRINI / AFP)

Uma ligação, nesta terça-feira (1º/3), entre o ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, e o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, acabou resultando em um importante pedido de cessar-fogo no leste europeu por parte do país asiático. Esse foi o primeiro diálogo formal entre os dois países desde que a Rússia invadiu a Ucrânia na última semana.

Segundo os relatos das diplomacias dos dois países, a conversa é mudança no tom das relações exteriores chinês, que nas reuniões do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, se absteve de condenar a invasão russa.

Vale lembrar que durante a conversa, Wang Yi não fez críticas à ofensiva militar da Rússia — e nem ao presidente Putin. Contudo, expressou solidariedade à Ucrânia e se disse “extremamente preocupado com os danos aos civis”.

Dmytro Kuleba já tinha pedido publicamente para que os cidadãos chineses usassem meios de comunicação com o governo para pedir ajuda à Ucrânia e, durante a conversa com Wang Yi, ouviu que o país asiático fará “todos os esforços” diplomáticos para resolver o conflito.

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