Um comboio com centenas de caminhoneiros e apoiadores do ex-presidente Donald Trump circula, pelo segundo dia consecutivo, pela capital dos Estados Unidos, Washington, em protesto contra as medidas anti-covid no país.
O grupo está dando voltas ao redor da cidade em protesto contra a exigência de vacinação e o uso obrigatório de máscara facial para proteção contra o coronavírus. Os participantes também hasteiam bandeiras e cartazes a favor de Trump e contra o atual presidente dos EUA, Joe Biden.
O movimento, autonomeado People's Convoy (Comboio do povo, em tradução livre), é formado por caminhoneiros e motoristas de picapes e outros carros. A caravana partiu da Califórnia, em 23 de fevereiro, e chegou a Washington na última sexta-feira (4/3).
Desde domingo (6/3), os caminhões dão voltas na rodovia Beltway, ao redor da capital. Nesta segunda (7/3), mais de 130 caminhões e centenas de carros menores participaram do ato, tumultuando o tráfego da região.
Segundo um dos líderes do movimento, Brian Brase, 37, a ideia não é fechar completamente a rodovia. "Se fecharmos o Beltway, perdemos nosso apoio público. Não queremos fechar o Beltway. Só queremos que eles nos ouçam", disse ao jornal estadunidense The New York Times.
Brase também disse que não pretende levar o comboio para dentro da capital. A manifestação, ainda segundo o líder, não tem prazo para ser encerrada.
Os Estados Unidos vêm flexibilizando, nas últimas semanas, as restrições contra a covid-19. Na última semana, Biden alegou que não pretende mais adotar medidas como o fechamento de estabelecimento para controlar o vírus. A tendência, segundo o presidente, é que as restrições sejam cada vez mais relaxadas.
*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori
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