Tragédia

Tiroteio em jardim de infância deixa vários mortos no centro da Rússia

O porta-voz afirmou que ainda não se sabe a idade das crianças, mas provavelmente têm "entre três e seis anos"

Agência France-Presse
postado em 26/04/2022 10:08 / atualizado em 26/04/2022 10:08
 (crédito: Reprodução/Pixabay)
(crédito: Reprodução/Pixabay)

Moscou, Rússia- Um homem abriu fogo nesta terça-feira (26/4) em um jardim de infância na região de Ulianovsk, no centro da Rússia, e matou três pessoas, incluindo duas crianças, antes de se suicidar - informaram autoridades regionais e a agência de notícias Interfax.

"Segundo informações preliminares, houve disparos em um jardim de infância. Duas crianças morreram, uma professora e o agressor também", disse o porta-voz da região de Ulianovsk, Dmitri Kamal.

O porta-voz afirmou que ainda não se sabe a idade das crianças, mas provavelmente têm "entre três e seis anos". Os investigadores estão no local.

De acordo com agências de notícias russas, que citam a polícia, "a causa dos disparos pode ser um conflito familiar".

O deputado e ex-governador da região Serguei Morozov disse à agência de notícias Ria Novosti que uma jovem professora e duas crianças nascidas em 2016 e 2018 morreram.

Conhecida por suas relações com as forças de segurança, a rede Telegram Baza informou que o homem entrou na escola na hora do intervalo, armado com um fuzil de caça.

Os tiroteios mortais, especialmente em escolas, aumentaram nos últimos anos na Rússia.

Essa situação tem alarmado o presidente Vladimir Putin, que vê nisso um fenômeno importado dos Estados Unidos e um efeito perverso da globalização, o que o levou a endurecer a legislação sobre porte de armas.

Em setembro de 2021, um estudante de 18 anos atirou à queima-roupa com um fuzil de caça na Universidade de Perm, nos Urais, deixando seis mortos e cerca de 30 feridos.

Em maio de 2021, um jovem de 19 anos atirou em sua antiga escola, matando sete alunos.

O tiroteio mais sangrento foi em outubro de 2018, quando um estudante matou 19 pessoas, antes de se suicidar em uma escola de Kerch, na península anexada da Crimeia.

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