ARGENTINA

Quarta pessoa é presa por tentativa de assassinato da vice-presidente argentina

A polícia prendeu o comerciante de flocos de algodão doce, Nicolás Gabriel Carrizo. A justiça apurou que todos os detidos tinham ligações

AFP
postado em 14/09/2022 23:34 / atualizado em 14/09/2022 23:34
 (crédito: AFP )
(crédito: AFP )

Um comerciante foi detido nesta quarta-feira (14) devido às suas ligações com outros três réus pelo atentado fracassado de 1º de setembro contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, informaram fontes judiciais à imprensa.

A polícia prendeu Nicolás Gabriel Carrizo, que apareceu em uma entrevista na televisão junto com Brenda Uliarte (23 anos), outra detida e que os investigadores apontam como instigadora do atentado cometido naquela noite.

A imprensa argentina publicou uma mensagem de celular de Uliarte para Agustina Díaz (21 anos), também detida, na qual ela diz textualmente: "Mandei matar Cristina".

As fontes não especificaram a idade de Carrizo, comerciante de flocos de algodão doce, mas foi constatado em seu celular que ele estava ciente do ataque e dos movimentos do grupo.

Kirchner, ex-presidente da Argentina (2007-2011 e 2011-2015), recebia naquela noite o apoio de centenas de simpatizantes na porta do prédio onde mora, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires.

O principal suspeito é o namorado de Uliarte, o motorista de veículos públicos Fernando Sabag Montiel (35 anos), que apontou e disparou uma pistola calibre 32 a pouca distância da cabeça de Kirchner, mas a arma não disparou.

A pistola estava carregada com cinco balas, mas verificou-se que Sabag Montiel não manipulou o ferrolho para colocar a bala na câmara.

Ele foi detido por militantes que cercavam Kirchner até que a polícia chegou e o prendeu.

As mobilizações em direção à casa de Kirchner ocorriam dia e noite depois que ela foi acusada por um promotor de ser chefe de uma associação ilícita de corrupção, acusação que o partido governista Frente de Todos considera perseguição política.

A justiça apurou que os detidos tinham ligações. Sabag Montiel tem tatuagens neonazistas e Uliarte participou de manifestações antiperonistas e antigovernamentais com guilhotinas, tochas e sacos para cadáveres.

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