A morte do bilionário russo Vyacheslav Taran, na sexta-feira (24/11), vítima de um acidente de helicóptero em Villefranche-sur-mer, cidade situada a 17 km de Mônaco, completou o saldo de três magnatas do ramo de criptomoedas a terem óbitos seguidos, em um intervalo de 30 dias. Taran, que tinha 53 anos, era dono da Libertex, uma empresa que atuava no ramo de criptomoedas e que patrocina grandes clubes de futebol, como o Bayern de Munique e Tottenham. Além dele, o piloto do veículo aéreo morreu no acidente.
Sobre o ocorrido, chamou a atenção o fato de o helicóptero da Monacair ter caído nos Alpes Franceses, às 14h de sexta, quando o tempo no local era bom. Ele voava de Lausanne, na Suíça, a caminho de Mônaco.
A morte de Vyacheslav Taran ocorreu dois dias após a empresa do chinês Tiantian Kullander, de 30 anos, comunicar o informe de que ele faleceu enquanto dormia. No documento, a empresa diz que o sócio morreu "inesperadamente" durante o sono. Nenhum detalhe adicional foi informado. Tiantian Kullander era cofundador da empresa de ativos digitais Amber Group, com sede em Hong Kong.
A empresa de Kullander, Amber Group, foi recentemente avaliada em US$ 3 bilhões, após conseguir uma rodada de financiamento de US$ 200 milhões. No início deste mês, veículos especializados em criptomoedas publicaram que o grupo tentava levantar mais US$ 100 milhões.
CIA, Mossad e serviço secreto iraniano
O outro empresário morte misteriosamente foi o russo Nikolai Mushegian. O corpo dele foi encontrado por um surfista em Ashford Beach, em Porto Rico, no dia 29 de outubro. O russo morreu afogado após ser arrastado pelas correntes marítimas, conforme publicado pela imprensa do país.
Nikolai Mushegian era cofundador da plataforma de empréstimo de criptomoedas MakerDAO e da stablecoin Dai. Ele morava em uma casa de veraneio de US$ 6 milhões em Porto Rico. A praia onde estava é considerada um dos lugares mais perigosos do mundo para os banhistas.
A morte de Mushegian aconteceu pouco depois dele publicar no Twitter que temia ser morto pela CIA e pelo Mossad, os serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel, respectivamente. O caso é investigado pelas autoridades locais, mas a família do russo não acredita em crime. Mushegian era considerado um gênio "paranóico" e "problemático".
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