Jornal Correio Braziliense

TRAGÉDIA

Número de mortos por terremotos na Turquia e Síria passa de 3,6 mil

Tremor ocorreu na madrugada desta segunda-feira (6/2) com origem na Turquia, mas atingiu os países vizinhos — o território sírio foi o que mais sentiu o abalo

Pouco mais de 19 horas após o terremoto de magnitude 7,8 abalar o sudeste da Turquia e o norte da Síria, autoridades governamentais dos dois países anunciaram que foram confirmadas 3.609 mortes em decorrência do fenômeno. O tremor ocorreu na madrugada desta segunda-feira (6/2), com origem na Turquia, mas atingiu os países vizinhos — o território sírio foi o que mais sentiu o abalo.

Na última atualização feita pelo governo turco, por volta das 23h30 (17h30 no horário de Brasília), o número de mortos era de 2.316 — o de feridos passou a marca de 13,2 mil. O país sofreu um segundo terremoto após o tremor de magnitude 7,8: nove horas após o primeiro incidente, os turcos sofreram um abalo sísmico de força de 7,5. No fim da noite, por volta das 23h37, os turcos registraram um terceiro terremoto com magnitude de 5,5 em Pazarcik, província de Kahramanmaras.

ILYAS AKENGIN / AFP - Um homem reage com desespero enquanto as pessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
ILYAS AKENGIN / AFP - Pessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
Rami al SAYED / AFP - Na Síria, moradores da cidade de Jandaris se aglomeram na rua após um prédio desabar em decorrência do terremoto de magnitude 7,8, que se originou na Turquia
Bakr ALKASEM/AFP - Socorristas sírios (Capacetes Brancos) resgatam um homem ferido dos escombros de um prédio desabado após um terremoto, na cidade fronteiriça de Azaz, no norte controlado pelos rebeldes da província de Aleppo, no início de 6 de fevereiro de 2023. - Centenas foram supostamente mortos no norte da Síria após um terremoto de magnitude 7,8 que se originou na Turquia e foi sentido em países vizinhos.
ILYAS AKENGIN / AFP - Um homem observa as operações de busca e resgate realizadas nos escombros de um prédio desabado em Diyarbakir, na Turquia, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país, em 6 de fevereiro de 2023
Can EROK / AFP - Equipes de resgate turcas procuram vítimas e sobreviventes em meio aos escombros de um prédio que desabou em Adana, na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país.
Can EROK / AFP - Um socorrista grita enquanto carrega um corpo encontrado nos escombros em Adana, na Turquia, em 6 de fevereiro de 2023, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o sudeste do país
Rami al SAYED / AFP - Moradores resgatam uma menina ferida dos escombros de um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Bakr ALKASEM / AFP - Um homem sírio chora enquanto carrega seu filho que foi morto em um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Rami al SAYED / AFP - Moradores carregam uma criança ferida dos escombros de um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos
Rami al SAYED / AFP - Um morador fica em frente a um prédio que desabou após um terremoto na cidade de Jandaris, no interior da cidade de Afrin, no noroeste da Síria. O terremoto de magnitude 7,8 se originou na Turquia e foi sentido nos países vizinhos

Segundo o diretor-geral do órgão de defesa civil e redução de riscos (Afad), Orhan Tatar, "infelizmente, o número de mortos e feridos está aumentando". "O quadro é muito pesado, estamos diante de dois grandes terremotos diferentes que se espalharam por uma geografia muito ampla. Até agora foram contabilizados 5.606 edifícios destruídos", comunicou Orhan em uma entrevista coletiva veiculada pela agência turca Anka.

O representante do governo também lamentou as mortes. "Mais uma vez desejamos a misericórdia de Deus para com nossos cidadãos. Nossas condolências à nossa nação e seus familiares", declarou. As autoridades também informaram que 10.176 socorristas trabalham para vasculhar os escombros atrás de pessoas nas regiões afetadas. 

Síria: mais de 1,3 mil pessoas mortas

O número de vítimas em território sírio não é consolidado, isso porque uma parte do país é coordenada pelos denominados "rebeldes", que lutam contra o presidente Bashar al-Assad. No entanto, informações apuradas pelo jornal Aljazeera, que cobre o Oriente Médio — território no qual se localizam Turquia e Síria —, o terremoto fez, até o momento, 1.293 vítimas fatais.

Nas áreas controladas pelo governo, o Ministério da Saúde do país informou ao Aljazeera que 593 pessoas foram mortas na região das províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus. Outros 1.411 estão feridos.

Já no noroeste do país, região comandada por rebeldes, o grupo de resgate Capacetes Brancos informou que 700 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas.

Notícias no celular

O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Caso tenha alguma dificuldade ao acessar o link, basta adicionar o número (61) 99666-2581 na sua lista de contatos.

Cobertura do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!