COLÔMBIA

Crianças perdidas na Amazônia estão em aldeia e aguardam resgate

O presidente colombiano Gustavo Petro tinha anunciado que as crianças tinham sido resgatadas. No entanto, ele se desculpou pela informação equivocada

Correio Braziliense
postado em 18/05/2023 16:05
Esta foto divulgada pelo Exército Colombiano mostra o avião que caiu na floresta em uma área rural do município de Solano, departamento de Caquetá, Colômbia -  (crédito: Colombian Army / AFP)
Esta foto divulgada pelo Exército Colombiano mostra o avião que caiu na floresta em uma área rural do município de Solano, departamento de Caquetá, Colômbia - (crédito: Colombian Army / AFP)

Na quinta-feira (17/5), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que três crianças e um bebê de 11 meses foram encontradas com vida após o avião em que estavam cair na selva da floresta amazônica colombiana. A mãe e o piloto da aeronave morreram. No entanto, houve um desencontro entre o presidente e as Forças Armadas do país — que não confirmaram a informação. Com objetivo de esclarecer o caso, a diretora do Instituto Bem-Estar Familiar, Astrid Cáceres, disse, nesta sexta-feira (18/5), que as crianças estão em uma aldeia indígena e que as Forças Armadas ainda não conseguiram estabelecer contato oficial com elas.

O presidente Gustavo Petro se desculpou por ter compartilhado informações equivocadas. "Sinto muito pelo que aconteceu. As Forças Armadas e as comunidades indígenas continuarão em sua busca incansável para dar ao país a notícia que tanto espera. Neste momento não há outra prioridade senão avançar com a busca até encontrá-los. A vida das crianças é o mais importante", escreveu no Twitter.

O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF) reiterou a informação. "Estaremos informando, pelos canais institucionais, sobre o andamento das buscas e o ICBF estará à inteira disposição para iniciar o procedimento de restabelecimento de direitos e o respectivo apoio psicossocial. O ICBF está ciente de que, embora existam passos firmes que nos aproximem deles, neste momento a prioridade não deve ser outra senão encontrá-los o mais rápido possível e conseguir seu retorno às suas famílias", disse em nota.

Em entrevista ao jornal El Tiempo, a avó das crainças afirmou que o governo ainda não entrou em contato com a família. "Não sabemos muito bem. Nos disseram que as crianças foram encontradas por um camponês e um agricultor. Como sua família, espero que voltem logo. Estou esperando que nos comuniquem", disse Fátima.

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