Brasileiro é morto com um tiro à queima-roupa após elogiar cachorro nos EUA

Tutor do animal não gostou da interação entre a vítima e o cachorro, iniciou uma discussão e, logo após, atirou contra o jovem brasileiro que chegou a ser socorrido, mas não resistiu

Correio Braziliense

postado em 26/06/2023 20:13

(crédito: Reprodução/Facebook)

O brasileiro Matheus Martines Gaidos, 27 anos, foi morto com um tiro à queima-roupa em Oakland, na Califórnia, Estados Unidos. De acordo com informações da imprensa local, a vítima elogiou o cachorro de um casal estadunidense, o tutor do animal não gostou da interação e atirou contra o jovem.

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Matheus estava nos EUA há cinco anos e trabalhava como entregador de flores e estava realizando a última entrega do dia, em um prédio no bairro Koreatown, quando o casal passou com o cachorro e o brasileiro elogiou o animal dizendo que ele era um “bom cachorro”. Segundo relato da família, dado à emissora KTVU, o tutor do animal de estimação não gostou do elogio e iniciou uma discussão.

No momento, Matheus estava ao telefone com um amigo, também brasileiro, que escutou a discussão. “O amigo ouviu Gaidos dizer "bom cachorro" e então começou uma confusão. Matheus disse a ele no telefone 'Levei um tiro'. Ele estava apenas fazendo a última entrega antes de ir para casa. Ele não estava fazendo nada de errado”, disse a mãe do jovem, Isabel Martines.

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Após o início do bate-boca, o tutor do cachorro teria batido em Matheus que, para se defender, jogou as flores em cima do agressor. Descontente, o homem sacou uma arma e atirou contra o brasileiro. O jovem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O autor dos tiros e a mulher que estava com ele foram detidos pela polícia, de acordo com informações da KTVU.

Os pais de Matheus viajaram para a cidade californiana depois de saberem da morte do filho e pretendem fazer o traslado do corpo para o Brasil, onde Matheus será enterrado. “É difícil perdoar algo que aconteceu assim. Queremos justiça, só não queremos ver isso acontecendo com outra pessoa”, desabafou Antônio Gaidos, pai do jovem, que classificou o ocorrido como “cruel”.