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Peter Jackson compra terreno na Nova Zelândia para impedir imobiliária

O terreno, localizado na baía de Shelly Bay, na capital Wellington, era parte de uma base militar e foi alvo de especulação de grupos imobiliários

Peter Jackson  -  (crédito: Alberto E. Rodriguez/Getty Images via AFP)
Peter Jackson - (crédito: Alberto E. Rodriguez/Getty Images via AFP)
Agence France-Presse
postado em 01/09/2023 13:38 / atualizado em 01/09/2023 13:38

O cineasta Peter Jackson sua esposa, a produtora e roteirista Fran Walsh, compraram um terreno na costa da Nova Zelândia para preservar a natureza, uma iniciativa que pretende impedir um polêmico projeto imobiliário. 

O terreno, localizado na baía de Shelly Bay, na capital Wellington, era parte de uma base militar e foi alvo de especulação de grupos imobiliários, que pretendiam construir um condomínio de 350 apartamentos, um hotel e uma cervejaria.

O plano, que tinha o custo de 298 milhões de dólares, dividiu os moradores da região e mobilizou uma ocupação, que durou dois anos, da população indígena maori para bloquear o projeto.

Após uma disputa judicial de vários anos, Jackson, que nasceu em Wellington, e Fran Walsh compraram o terreno.

"Esta é uma área costeira maravilhosa, com um grande significado cultural e histórico", afirmaram Jackson e Walsh em um comunicado.

O casal afirmou que, a longo prazo, pretende buscar formas para que o terreno seja utilizado "tanto para as artes como para atividades de recreação". O preço da venda não foi divulgado. 

Jackson dirigiu as trilogias de grande sucesso "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit", produzidas por Walsh. Ele recebeu os prêmios de melhor diretor, filme e roteiro adaptado por "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei", os dois últimos em conjunto com a esposa.

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