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Presidente do Peru é agredida e tem cabelos puxados durante evento; veja

Dina Boluarte estava na cidade andina de Ayacucho, cidade onde 10 pessoas morreram em protestos contra o governo em dezembro de 2022

Uma das mulheres culpa a presidente pela morte do marido, em um violento protesto contra o governo de Boluarte em 15 de dezembro de 2022 -  (crédito: Luis Iparraguirre / Presidência Peruana / AFP)
Uma das mulheres culpa a presidente pela morte do marido, em um violento protesto contra o governo de Boluarte em 15 de dezembro de 2022 - (crédito: Luis Iparraguirre / Presidência Peruana / AFP)
postado em 21/01/2024 15:26

A presidente do Peru, Dina Boluarte, foi agredida durante evento, realizado no sábado (20/1), na cidade andina de Ayacucho, onde 10 pessoas morreram em protestos contra seu governo em 2022. As agressoras seriam duas mulheres, de acordo com imagens que foram exibidas na mídia local.

A presidente estava acompanhada do governador de Ayacucho, Wilfredo Oscorima, enquanto participava da ação de colocar a primeira pedra do asfaltamento de uma estrada no distrito de Chiara, localizada a cerca de 570 km de Lima.

Foi então que uma mulher, identificada como Ruth Bárcena, se aproximou silenciosamente com outra conhecida e puxou os cabelos da presidente. As duas foram contidas pela polícia e apenas Ruth foi levada pelos oficiais.

Veja o momento:

Ruth teria proferido as seguintes palavras ao ser detida: "Mataram meu esposo, vou ficar calma?", disse. Ela culpa a presidente pela morte do marido, Leonardo Ancco, em um violento protesto contra o governo de Boluarte em 15 de dezembro de 2022.

O chefe de gabinete Alberto Otárola repudiou o incidente. "Condeno e repudio a agressão sofrida pela presidente Dina Boluarte hoje em Ayacucho, durante um compromisso oficial. Este lamentável fato colocou em risco a integridade da chefe de Estado e isto é gravíssimo. Com violência, perdemos todos como país”, afirmou ele em publicação no X (antigo Twitter).

Essa foi a primeira vez que a presidente foi a Ayacucho desde as manifestações que deixaram dezenas de mortos no país. De acordo com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, cerca de 20 dessas mortes teriam ocorrido supostamente pelas forças do Estado.

*Com informações da Agence France-Presse

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