Guerra

Biden anuncia que EUA lançarão ajuda humanitária na Faixa de Gaza

"Não é nem de longe suficiente. Vidas inocentes estão em risco, vidas de crianças estão em risco. Não ficaremos parados até conseguirmos que mais ajuda chegue", afirmou o presidente

Embora não tenha fornecido detalhes sobre a operação, Biden declarou que os aviões serão enviados em breve -  (crédito: KENT NISHIMURA / AFP)
Embora não tenha fornecido detalhes sobre a operação, Biden declarou que os aviões serão enviados em breve - (crédito: KENT NISHIMURA / AFP)
postado em 01/03/2024 21:22 / atualizado em 01/03/2024 21:30

O presidente Joe Biden anunciou nesta sexta-feira (1/3) que os Estados Unidos irão utilizar aeronaves para lançar ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A medida surge em resposta à frustração da Casa Branca diante do apoio considerado insuficiente aos civis que vivem sob cerco do combate e a pressão crescente após a morte de dezenas de palestinos durante um comboio humanitário.

Durante uma visita à primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, Biden expressou sua preocupação com a inadequação do fluxo de ajuda para a Faixa de Gaza. "Não é nem de longe suficiente. Vidas inocentes estão em risco, vidas de crianças estão em risco. Não ficaremos parados até conseguirmos que mais ajuda chegue", afirmou o presidente.

Embora não tenha fornecido detalhes sobre a operação, Biden declarou que os aviões serão enviados em breve, e os Estados Unidos estão explorando outras formas de facilitar a entrada de ajuda para os palestinos em Gaza.

"Nos próximos dias, vamos nos juntar aos nossos amigos na Jordânia, entre outros, que estão fornecendo lançamentos aéreos com alimentos e suprimentos adicionais", explicou Biden. Joe Biden também falou sobre a possibilidade de abrir outros caminhos, incluindo um corredor marítimo.

O Hamas acusa Israel de atirar contra pessoas que corriam desesperadas atrás do comboio com ajuda humanitária na Cidade de Gaza. O Ministério da Saúde local, controlado pelo grupo, alega que ao menos 115 pessoas morreram e 750 ficaram feridas. As autoridades israelenses admitiram ter disparado contra palestinos que se aproximaram de maneira "ameaçadora", atribuindo o alto número de vítimas à confusão.

Em declarações anteriores, Biden já havia reconhecido que a morte de civis palestinos na busca por ajuda humanitária pode complicar as negociações por um cessar-fogo, que já se arrastam há semanas.

Com informações da agência estado*

 

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